Mesquita The Grand Friday, em Malé, Ilhas Maldivas |
Em 29 de setembro, um grupo irritado de pais invadiu a escola pública Foakaindhoo, na ilha de mesmo nome, em Shaviyani Atol, Maldivas, acusando George Geethamma de desenhar uma cruz em aula, segundo relato de uma fonte da escola.
O informante acrescentou que George tinha desenhado uma bússola para ensinar os pontos cardeais para os alunos.
Os administradores da escola criaram um comitê para investigar a acusação, porém os pais não se satisfizeram com a possível conclusão de que só houve o desenho de uma bússola.
O jornal local Haveeru, informou que as autoridades transferiram George para uma ilha vizinha de Funadhoo "depois que os pais ameaçaram amarrá-la e levá-la a força para fora da ilha."
Pregar ou praticar uma fé não muçulmana é proibida segundo a lei das Maldivas, que não reconhece qualquer outra fé além do islã. Os mais de 300 mil cidadãos das Maldivas são muçulmanos sunitas.
"Temendo a agressão física à professora, as autoridades a tiraram imediatamente da ilha", disse a fonte. "Ela nunca mais poderá voltar e nem está disposta a isso. A professora receberá um emprego em outra ilha."
Tradução: Carla Priscilla Silva
Fonte: Compass Direct, | MISSÃO PORTAS ABERTAS |
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