Aliado a isto percebemos que quando estamos tristes logo falamos que estamos deprimidos. Mas, Depressão é muito mais do que um estado melancólico, uma tristeza por que acabou um namoro ou uma pequena tolerância à frustração.
Depressão em alguns casos é incapacitante… O indivíduo apresenta sintomas em quatro eixos principais:
a) Disposição de ânimo:
Tristeza, mau-humor ou desânimo;
Irritação e incapacidade de lidar com as exigências do dia- a- dia;
Sentir culpa e censurar-se;
Incapacidade de experimentar prazer,
Ansiedade.
b) Modo de Pensar:
Enxergar-se de forma negativa;
Autocrítica exagerada;
Expectativas negativas e dúvidas quanto ao futuro;
Dificuldades para tomar decisão;
Pensar em suicídio;
Falta de concentração e memória.
c) Comportamento:
Diminuição nas atividades;
Falta de energia e motivação;
Acesso de choro;
Preguiça;
Isolamento social e dependência das pessoas;
Aumento do uso de álcool ou drogas.
d) Saúde Física:
Perda de apetite;
Dormir ou comer demais;
Alteração nos padrões de sono;
Perda de interesse em atividades sexuais;
Dor, sofrimento e problemas gastrointestinais;
Mal-estar físico.
O objetivo deste post não é fazer diagnóstico de ninguém, mas sim, alertar que depressão é uma doença que necessita ser aceita, tratada e cuidada com responsabilidade pelo próprio paciente e pela família.
Mas, por que apresentamos este quadro?
Percebo vários fatores fundamentais para o desencadeamento da depressão, inclusive os de hereditariedade, mas sem dúvida um enfrentamento ineficaz de problemas pode levar a um quadro depressivo.
Uma vez atendi um jovem de 17 anos que estava deprimido por que não tinha passado no vestibular da UnB… Será que todo mundo que não passa no vestibular de uma universidade federal desencadeia depressão?
Claro que não… Mas isto depende muito da maneira que lidamos com os problemas.
Por isso, é importante criarmos habilidade para enfrentar os nossos obstáculos. Autonomia, tolerância à frustração e assertividade são características que podem evitar tal quadro.
Por outro lado, é importante pensar que tipo de pessoas estamos educando quando desde a infância impedimos ou superprotegemos dos problemas e/ou situações situações difíceis da vida.
Por fim, perdas, frustação e sofrimento são necessários para o nosso crescimento e amadurecimento.
No próximo post, listarei dicas para os familiares. Durante esta semana, estarei recebendo perguntas.
Um forte abraço a todos,
Luciana Brasil – Psicóloga clínica com formação em Análise do Comportamento e especialização em Cognitivo-Comportamental.
FONTE: BLOG SERENA
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