sexta-feira, 23 de março de 2012


quarta-feira, 21 de março de 2012

JESUS TE AMA - CULTO DE CELEBRAÇÃO Diaconisa: Francileide 18/03/12




"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9: 6)
Jesus nasceu, cumprindo a promessa de que Ele viria, Deus é Deus que cumpre as suas promessas, Ele é um Deus que não falha, nós fazemos promessas e muitas vezes nós não cumprimos, muitas vezes falamos a pessoas que não a deixaremos, mas lá na frente nós a deixamos, mas Deus é fiel em suas promessas.
Jesus era um prícipe, mas, não se apresentou com sua coroa e nem com vestes reais, mas um dia Ele voltará desta forma para triunfar. Deus não tem desejo que em nossa decepção nós o deixemos, pois, Ele nos considerou tão preciosos que nos capacitou para cumprir os seus propósitos e designos, todas as promessas em nossas vidas vão se cumprir, o tempo quem determin a é o Senhor e nós como servos temos que nos render a vontade de Deus. Aquilo que é recebido fora do tempo, nos traz amargura, se as coisas não estão do jeito que almejávamos, creia e permaneça na posição, pois Deus irá se cumprir.
Maravilhoso, significa que algo é extraordináriamente boa, a palavra de Deus nos diz que Ele iria nascer, que Ele era perfetio e maravilhso, aquele que não é soberano, e sobrenatural não pode ser adorado. O levita, o pastor, o profeta não podem ser adorados, somente Jesus pode ser adorado.
Lúcifer era brilhante, regente dos anjos, tinha autoridade, governo e poder, mas com tudo isso ele achou que tinha que ser adorado, que poderia tomar o lugar de Deus. Hoje algumas pessoas se julgam toalentonsas, são elogiadas, quando essas pessoas começam perder a “humildade” e permitem que ego comece a inflar, elas passam a querer receber os aplausos no lugar de Deus.
É bom receber elogios? Claro que sim, mas a glória é de Deus, se formos reconhecidos por algo amém, mas o verdadeiro servo faz de tudo para que o seu Senhor apareça, se preciso for ele se esconde para que a glória de Deus seja manifestada.
Algumas pessoas começam humildimente, seu ministério, mas com o passar do tempo, se deixma iludir e se enganar pelos aplausos e elogios e quermos tomar o lugar de honra que pertence somente a Deus. Quando nós nos colocamos no lugar do adorador, nós nos humilhamos e nos prostamos. A palavra de Deus nos diz que os olhos do Senhor estão a procura do adorador isso significa que Ele não está a procura de talentosos, Ele busca homens e mulheres que se rasgam diante Dele, da soberania dele.
Na escassez, ou no muito adore ao Senhor, nossa adoração deve ser incondicional ao todo poderoso, adoração é coisa de quem ama, quando nós amamos nós queremos estar perto da pessoa amada o tempo todo, quando se gosta e o amor é verdadeiro, a voz parece um veludo aos ouvidos, a nossos olhos não há pessoa mais charmosa, tudo nos chama atenção. Então porque não amarmos aquele que nunca irá nos decepcionar? Deus já mais irá nos decepcionar e nos deixar, o homem pode decepcionar, largar, abandonar, mas Deus já mais fará isso.
Conselheiro: não há fonte maior que a palavra de Deus para bons conselhos, a voz de Deus é o maior conselho. Sabe porque temos dificuldades de ouvir os conselhos do Senhor? Porque a nossa primeira opção é buscar um homem para falar com ele nossos problemas, muitas vezes nós não temos nem força para ouvir, mas Deus nos ouve até com nossas lágrimas com nosso silêncio. Deus fala conoco todos os dias, o problema são os nossos ouvidos que não estão preparados para ouvi-Lo.
Que o Senhor possa limpar os nossos ouvidos para que possamos ouvir a sua voz, devemos ser como uma criança, chorar, se quebrantar diante de Deus, pois, o amor de Deus é verdadeiro.
Talvez o conceito de amor de muitos tenha sido deturpado pelo homem, mas o amor de Deus é algo sobrenatural. Davi quando foi escolhido, ele estava no campo no meio das ovelhas, foi esquecido por sua família ali, mas não por Deus.
Jefté não conhecia o amor de mãe e nem de pai, era filho de uma prostituta, era um bastardo, mas quando ele se levantou do comodismo, Deus o tornou juiz de Israel.
Deus forte, Ele é a nossa força, nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente em nossa angústia. Mas na hora da angústia nós não lembramos disso, se Ele é refúgio nós podemos nos esconder e não seremos encontrados. Nós temos livre acesso a Deus, podemos clamar a Ele de onde estivermos, pois, Ele irá nos escutar, Ele é forte, Pai da eternidade, prícipe da paz, Dele emana toda a paz que nós precisamos, a nossa paz não está em uma ilha deserta, muitas vezes o nosso desejo é nos esconder do mundo para não ver nem ouvir ninguém, a dor é tão grande, que queremos apenas nos isolar como se o mundo não existisse.
Muitas vezes o que nós precisamos é apenas ouvir a voz de Deus, ainda bem que Deus é misericordioso, Ele nos chama para ser tratados como filho, nos ensina e nos conduz no caminho que devemos andar, ainda que nós não queiramos ouvir a voz de ninguém, Deus irá falar conosco ainda que a paalvra Dele seja dolorosa, mas a suas palavraras trarão vida, o amor de Deus nos preenche, e transborda em nossa vida, para que possamos ser bons filhos, amigos, o amor de Deus excede o nosso conhecimento.
O ser humano não consegue entender o amor de deus pois, ele é benigno, não se conduz inconvenientemente, não deseja o mal, Jesus espera o momento certo para nos recuperar.
Esse amor nos constrange, será que é justo desdenharmos todo o sofrimento de Jesus naquela cruz com tanta dor, que já mais soberemos, pois, Ele se encarregou de sentir, Ele poderia mandar matar a todos, mas disse eles não sabiam o que estavam fazendo ou dizendo.
Além de ter dado sua vida por amor anós, Ele também nos deixou o Espírito Santo para inteceder e interpretar a nossa oração, isso é mais que uma prova de amor.
O que nós queremos mais? Esta é a maior prova de amor de Deus para conosco! Nós não conhecemos a vida uns dos outros, mas Deus conhece, Ele venceu por todos nós, e por isso somos mais que vencedroes, nós desfrutamos de tudo o que Ele fez. Devemos agradecer por todo seu amor, Ele nos salvou de nós mesmos, de nossas paixões, a proteção de Deus nos cerca a cada dia, devemos orar a Deus pedindo que Ele nos direcione, pelos caminhos que Ele nos quer.
Naquele grande dia, devemos mostrar ao Senhor nossas vestes limpas, pois, a festa já está preparada, e o Noivo dirá vem filha amada. Exercite o seu amor e gratidão ao Senhor. Pense nisso!!!


JESUS TE AMA VEJA O QUE ELE FEZ POR TI!
 O Sofrimento de Jesus na Cruz
O Relato abaixo foi feito pelo  médico francês , Dr. Barbet:  
"Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha  carreira estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção. 
Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir- se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. 
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e  o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são  fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. 
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. 
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão  violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer. 
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus  deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca  uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. 
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.
Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. 
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre- humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. 
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar  dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado  disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre".
FONTE http://ebenezersetoro.blogspot.com.br/ ( MEUS PARABÉNS ESSE BLOG-IBESO  TEM ESPALHADO A PALAVRA DE DEUS!)

quinta-feira, 8 de março de 2012

JOSÉ (Esposo de Maria) MATEUS 1:16-25; 2:13-23

Personagens Bíblicos - JOSÉ (Esposo de Maria)
MATEUS 1:16-25; 2:13-23



Jesus Cristo não teve um pai humano. Foi o unigênito Filho de Deus, gerado pela Maria através do Espírito Santo. Por dois motivos era importante, entretanto, que houvesse alguém que atuasse como seu pai humano. Por essa razão, Deus escolheu um homem chamado José. Era da tribo de Judá, pertencente à família de Davi. A primeira razão para Deus usar tal homem era que Maria, mãe de Jesus, não poderia ser nem ter determinado o herdeiro do trono de Davi. José, ao aceitar Jesus como seu filho legítimo, tornou-O o herdeiro legal do trono de Davi. A segunda razão é: visto que Jesus nasceu com carne, sendo um bebê indefeso, Deus escolheu usar José como um pai humano para proteger e suprir Suas necessidades e de Sua mãe.

José comprometeu-se a se casar com Maria e a descobriu grávida. Isso estava de acordo com os planos de Deus, pois Isaias 7:14 profetiza especificamente que uma virgem desposada engravidaria e daria à luz um filho, quem é ‘Deus conosco’. José, porém, não sabia que Maria era essa virgem específica, por isso ficou espantado e de coração partido quando descobriu que ela estava grávida e fez planos para cancelar o noivado secretamente.

Foi nesse período que o anjo do Senhor apareceu pela primeira vez a José em um sonho, explicou a situação e deu a José instruções de como comportar-se com Maria. José então foi se casar com ela, mas nunca viveram juntos como homem e mulher até depois o nascimento de Jesus.

O anjo do Senhor apareceu a José novamente em Mateus 2:13 e instruiu-o a fugir para o Egito, para a proteção de Jesus. Em Mateus 2:19, o anjo do Senhor apareceu mais uma vez a José e instruiu-o como retornar a Nazaré em Galiléia, onde atuou como o pai humano do Senhor Jesus Cristo. José era carpinteiro e não se diz nada nas Escrituras, sejam atos ou declarações, desde o período em que Jesus tinha cerca de 12 anos. Esse fato, ligado à ordem do Senhor a João, em João 19:26, faz que muitos estudiosos da Bíblia pensem que José morreu ainda durante a juventude de Jesus.
fonte; http://estanteteologica.blogspot.com/2010/06/personagens-biblicos-jose-esposo-de.html

domingo, 4 de março de 2012

Dízimos & Ofertas

(Estudo ministrado, hoje na Escola Bíblica Dominical, com auxílio da Revista base da EBD)
Ministrante- Francileide




“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.” Ml 3.10

DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.

A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.

(1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15 nota; Lc 19.13).

(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que Deus é o dono de tudo (Ex 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.

(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).

(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (Ex 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Ex 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).

(5) Houve ocasiões na história do Antigo Testamento em que o povo de Deus reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor.
Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).

A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.

Os exemplos dos dízimos e ofertas no Antigo Testamento contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do Novo Testamento.

(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.

(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

(4) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no Antigo Testamento (Ex 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no Novo Testamento (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (ver 2Co 8.9 nota). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).

(5) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no Antigo Testamento (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do Novo Testamento (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.


Fonte: BEP

sexta-feira, 2 de março de 2012