quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Menino de 11 anos é pastor na Flórida




Na primeira vez que Terry Durham pregou ele não estava diante de um grupo de pessoas ou mesmo dentro de uma igreja. Ele estava no banheiro da casa de sua avó em Fort Lauderdale, fazendo seu primeiro sermão cercado por escovas de dentes, sabonetes e toalhas. Ele tinha seis anos.

Cinco anos depois, Terry foi ordenado ministro e prega quase todos os domingos no Ministério da Verdade Gospel, uma igreja de 20 lugares fundada por sua avó em 2000. "Eles dizem, 'Como pode um pastor ser tão jovem?'", disse Terry, agora com 11 anos. "Mas quando me ouvem, ficam chocados". "Deus colocou seu espírito em mim", disse Terry, que vestia um terno azul claro com sapatos combinando, seu traje típico para o domingo. "Ele disse, 'Eu colocarei meu espírito sobre toda carne'.

Mas ele não disse quantos anos você teria que ter para ser algo assim". Durante a semana, Terry frequenta a quinta série da Escola Elementar Liberty, joga Uno com seus amigos e faz aulas de coro. Terry disse que lê a Bíblia todos os dias além de estudar teologia em aulas oferecidas por uma universidade online.
Mas Terry disse que fica mais feliz quando está pregando. "Quando estou no púlpito, é como se algo tomasse conta de mim", ele disse, "e eu me transformo em um homem de Deus. E quando estou fora do púlpito, me transformo em uma criança sem fala". Ele não escreve nada, contou. Ele simplesmente lê a Bíblia no dia anterior ao serviço e espera que o espírito o guie. "Eu não planejo dizer aquelas coisas", ele disse, "mas quando Deus as oferece a mim, eu as digo corretamente para obedecer".

Entregar o púlpito a um ministro tão jovem quanto Terry não é incomum em igrejas de negros que não são fiscalizadas por um corpo central, disse Christine Gudorf, presidente do departamento de religião da Universidade Internacional da Flórida. Terry viajou além da Flórida para fazer sermões, duas vezes ao Ministério do Templo Tiaise em Allentown, Pensilvânia. A pastora local, Donna Morgan, disse que Terry apela aos adultos porque os inspira a transcender supostas limitações. "As pessoas o ouvem e dizem, 'Meu Deus, veja o que o Senhor pode fazer quando estamos dispostos a seu ferramentas usadas por Deus para transmitir sua mensagem'", disse Morgan.

Fontes: Notícias Cristãs - NYTimes/Ultimo Segundo


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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O médico desprezado


Não sabíamos o seu nome. O chamaremos “desprezado”.
Sempre o víamos pelas ruas da cidade; nos becos; nas praças. Não se vestia bem. Não fazia barba. Não tinha amigos, nem parentes. Não possuía casa, tampouco cama.
Tinha somente o dia para esperar a noite, e a noite para aguardar o dia. Durante o dia fazia calor, seus velhos panos faziam-no sufocar. À noite passava frio. Não mendigava dinheiro, o máximo que fazia era pedir comida para matar sua fome e água para saciar sua sede. Quando chegava, as pessoas saiam. Quando falava, não era ouvido. Quando passava, não era notado.
Mas não era um mendigo qualquer, isso todos sabiam. A maior parte do tempo passava lendo jornais ou revistas antigas. Em seu olhar havia algo de diferente. No entanto, ninguém queria se aproximar para conhecê-lo melhor. Afinal, seria perca de tempo.
Passaram-se quase dois anos. Até que sua identidade foi desvendada.
Certo dia, uma senhora que estava de passagem pela cidade viu-o de longe e o reconheceu. Era uma amiga da família. Chorou por tê-lo reencontrado.
Sim, ela acabara de rever um dos maiores neurocirurgiões do Estado de São Paulo que estava desaparecido há mais de cinco anos. Ele havia perdido a memória em uma queda e desaparecido do seu lar. Mas agora estava retornando.
Chocante a história? É verídica.
Quantas pessoas desprezaram aquele homem por não conhecerem. Por suas vestes. Por sua situação financeira. Por sua posição social.
Se (…), somente se soubéssemos que era um grande médico, teríamos dado mais atenção a ele. Levaríamos para nossos lares e lhe daríamos abrigo.
Mas não, para nós ele era mais um mendigo. Mais um andarilho sem família, sem cultura, sem religião. Estávamos tão pertos das respostas; afinal ele era médico. Mas a deixamos passar; por causa do preconceito; por causa do status.
Agora pensemos em outro médico desprezado: O seu nome é Dr. Jesus. O médico dos médicos. Criador da vida.
Foi desprezado. Não fizeram dele caso algum.
Se ao menos soubessem quem ele era. Muito mais que um carpinteiro!
Eis um dos motivos pela qual Jesus veio revestido de humildade: Para que os que se chegassem a Ele, o buscassem espontaneamente. Sem levar em consideração a sua natureza.
Pense em quantos discípulos Jesus teria arrebanhado se tivesse vindo à terra já declarado como Filho de Deus!
Ele esteve quase que anônimo sua vida toda. Desprezado.
Isaías já havia profetizado: “Era desprezado, e o mais indigno entre os homens, homem de dores, e experimentado no trabalho; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” Isaías 53:3.
Escondiam o rosto dele. Porque não o conheciam. Não fizerem caso dele. Porque não o conheciam. Sua família o desprezou.
E você? Desprezaria o mestre como os demais? O trataria como louco? Como lunático?
Talvez dirá que não. Mas então pense: Você o tem desprezado hoje? Continuamos hipócritas, dizendo que não. Mas pensemos um pouco mais.
Desprezamos os santos irmãos da congregação; os ditos oradores. Desprezamos os que buscam a Deus em verdade. Porque são os consideramos como fanáticos. Mas gostamos daqueles que falam bonito e tem beleza exterior. Possuem excelentes condições financeiras e têm carros do ano.
Como excludente de nosso erro diríamos que temos um grupo que temos mais “afinidades”. Ocorre, porém, que quando fazemos uma análise daqueles que temos mais afinidades, notamos que os menos abonados não estão na lista. Seria isso coincidência?
Por isso, quando volto no tempo e me situo na palestina da época de Jesus, sou franco em dizer que talvez, quase que certamente, não estaria no time de Jesus. Pior ainda, faria parte do grupo seleto dos fariseus. Vou ainda mais longe me arriscando a dizer que teria negligenciado o mestre, e como os demais, pediria sua prisão e morte. Não gostamos daquilo que é certo demais, justo demais, santo demais. A luz ofusca a escuridão dos nossos erros.
Às vezes falamos dos erros dos apóstolos. Os acusamos de medrosos, mas nos esquecemos de quão difícil era a quebra dos preconceitos, a mudança da tradição. Abandonar tudo para seguir um carpinteiro não era a melhor proposta de vida para alguém. Largar emprego, família e amigos para seguir um homem que se dizia ser o Filho de Deus era inconcebível.
Meu melhor amigo seria Anás. Afinal tinha prestigio na sociedade. Pedro, o pescador. Ah, nem pensar! Nos finais de semana almoçaria na mansão de Caifás, o sumo sacerdote. Tinha algumas regras antes das refeições, tipo lavar em demasia as mãos; mas isso não teria importância. Ir na casa de Thiago ou João não poderia, mesmo porque moravam num vilarejo distante. Sim! Seria um hipócrita como os demais. Teria um pé na seita dos fariseus e outro na dos saduceus.
Mas deixe-me voltar a história do médico desprezado.
Ninguém o conhecia. Até que alguém de sua cidade natal o reconheceu. Alguém que o havia visto de perto. Sabia o tom da sua voz. Conhecia sua fisionomia. Percebeu o seu jeito de agir.
Somente quem é do alto reconhece a voz do Mestre. Somente quem é do alto reconhece o agir do
 Grande Carpinteiro. Somente quem é do alto percebe Jesus. Somente quem é do alto ama o próximo!


Fonte: http://www.ensinodominical.com.br/o-medico-desprezado/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Carta de despedida de um convertido para sua família muçulmana



Em 2008, um cristão foi assassinado com outros três cristãos em uma livraria evangélica na cidade de Malatya, na Turquia (saiba mais). Sua família muçulmana liberou para a imprensa turca uma carta, escrita por ele pouco antes de sua morte. Relembre!

Meus queridos pai, mãe, irmãos e irmãs,

Em primeiro lugar, eu os saúdo no nome Todo-Poderoso de Jesus Cristo, e os beijo.

Após toda a confusão e conflito pelos quais passamos, decidi me separar de vocês para conseguir manter e viver minha fé em Cristo Jesus, guardando esta verdade até o fim.

Esta decisão não está baseada em nenhum tipo de temor nem em algo que eu deseje ou almeje. É a minha própria decisão a que cheguei após muita ponderação e argumentos comigo mesmo. Então, por favor, não culpem a ninguém. Não esgotem suas mentes com todos os tipos de teorias.

Eu retornei ao lugar ao qual pertenço, a Jesus e Seu povo. Da mesma forma que vocês são minha família física, eu também tenho uma família espiritual. Por favor, não estejam com medo ou preocupados por eu deixá-los. Não se aborreçam. Pois eu não fui salvo por nenhuma perda de minha parte, mas por um ganho eterno. Vocês agora têm um filho que foi salvo. Regozijem-se nisto.

Eu recebi esta salvação pela fé em Jesus, e não há ninguém, nem pobreza, nem dificuldade, nem doença, nem mal, nem morte que tenha o poder de desviar minha fé da salvação.

A força e as veias que me dão vida e salvação estão atadas em Jesus pela fé. Viver sem Ele significaria merecer a morte eterna e a destruição.

Em nosso relacionamento a partir de agora, eu ainda os amarei como filho e irmão. Estarei em contato constante com vocês e orarei para que sejam salvos.

Por agora, peço-lhes que não nos telefone ou tente entrar em contato conosco, mas que esperem pacientemente para que o ódio em vocês seja removido e que substituam esses sentimentos por amor, compaixão e compreensão.

E, sobretudo, quero que conheçam Jesus Cristo como “o caminho, a verdade e a vida”, que, ao colocarem sua fé nEle, vocês também ganharão a salvação eterna.

Eu amo vocês.

Que o meu Senhor mostre-lhes Sua verdade. Amém.

Rana Necati Aydyn

*Texto publicado em: 07/10/2008
Fonte Portas Abertas.

"Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,"  (Romanos 8 : 38)

Dezenas de homens armados atacam igreja batista na Nigéria Publicado em 27 de Dezembro de 2010 Fonte: Folha Online e Folha de São Paulo

A região central da Nigéria voltou a ser palco de choques entre cristãos e muçulmanos ontem, após uma série de atentados na véspera do Natal que deixou 32 pessoas mortas

Dezenas de homens armados atacaram uma igreja batista em Maiduguri (região central da Nigéria), em mais um episódio da onda de violência contra a população cristã no país, e que durante o Natal teve o seu pior episódio, quando mais de 30 pessoas morreram numa sequência de atentados a edifícios religiosos.

As autoridades relataram que o pastor foi arrastado para fora da igreja e morto a tiros, bem como dois integrantes do coro. "Eu não consigo entender esses ataques. Por que os cristãos? Por que os cristãos? A polícia falhou em nos proteger", disse Danjuma Akawu, secretário da igreja batista, que conseguiu escapar do massacre.

Ainda não há informações se o ataque à igreja batista, ocorrido na véspera do Natal, e os atentados de ontem, estão conectados. As áreas onde ocorreram as tragédias estão separados por uma distância de 520 km.

Por enquanto, um grupo recebeu a culpa por esses ataques: uma facção radical muçulmana conhecida como Boko Haram, baseada em Bauchi, a cerca de 120 km de onde ocorreram os atentados do Natal. O grupo também possui uma sede em Maiduguri, onde ocorreu o ataque à igreja batista.

O presidente nigeriano Goodluck Jonathan afirmou que o governo vai levar os culpados à justiça. "Eu prometo aos nigerianos que o governo vai ir a fundo nessa questão", declarou.

O Exército foi para as ruas para evitar mais violência na cidade.

Cristãos, muçulmanos e animistas de vários grupos étnicos convivem pacificamente na maioria das cidades nigerianas. Mas, no início do ano, centenas de pessoas morreram em choques na região de Jos, onde o conflito envolve questões religiosas, políticas, econômicas e fundiárias.


Portal Fiel

Arqueólogos israelenses descobrem o que pode ter sido um dos primeiros homens modernos

Publicado em 28 de Dezembro de 2010 Fonte: Jornal Nacional / Gospel Prime
Arqueólogos israelenses anunciaram nesta segunda-feira (27) terem descoberto restos do que pode ter sido um dos primeiros homens modernos.
Mas os cientistas da Universidade de Tel Aviv realizaram exames em oito dentes que foram encontrados numa caverna, na região central de Israel.
Os pesquisadores disseram que os dentes têm 400 mil anos, mas que ainda é preciso realizar novos exames para confirmar a descoberta.
A importância desse estudo, se for mesmo confirmado, é que os livros de ciência afirmam que o primeiro homem moderno, da espécie homo sapiens, só apareceu bem depois disso, há 200 mil anos, e no continente africano.

Seja paciente

 Um famoso professor de Psicologia nos Estados Unidos, Harry Gilman, uma vez declarou: “Uma criança sempre vai pegar o pirulito; somente o adulto, capaz de observar e refletir, pensa nas cáries e na má nutrição”.

Em outras palavras, Harry Gilman quis dizer que somente uma pessoa emocionalmente amadurecida, que já atravessou alguma vez grandes adversidades, será capaz de observar e avaliar de forma racional as suas tomadas de decisões.

Quanto mais forte soprar o vento sobre uma labareda, mais ela brilhará na escuridão. Eis o motivo pelo qual somos provadas por Deus. O Senhor não nos permite passar pelos ventos das tribulações para nos enfraquecer (Romanos 5.3-5). Ele nos prova porque nos ama, quer nos amadurecer e ampliar a nossa visão espiritual, tornando-nos mulheres vitoriosas para a glória do Seu nome.

Portanto, se você estiver atravessando momentos de tribulação em sua casa, se não tem tido um bom relacionamento com o seu esposo ou com os seus filhos, aproveite este dia para apresentar a Deus em oração toda a sua família, os seus parentes, os seus amigos e irmãos em Cristo. Peça ao Senhor que aumente a sua fé e lhe conceda capacidade e inteligência para tomar a decisão certa que garantirá a sua vitória.

Elizete Malafaia
fonte site mulher vitoriosa

História para repensar o relacionamento conjugal.




Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos.
De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente.
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?"
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela.
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa.
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora.
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane.
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir.
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possivel. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus examos no próximo mês e precisava de um ambiente propício para prepar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais.
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis.
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação.
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório.
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado.
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim.
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei.
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias.
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos.
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento.
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo".
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar".
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe.
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar.
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe".
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta.
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso.
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz!
Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer.
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento.
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.
Tente administrar o resultado da sua fraqueza, você é o único responsável por ela, a vida é curta e a juventude também, viva intensamente com responsabilidade evitando cuspir no prato que comeu.



Um casamento centrado em  Cristo é um casamento para a vida toda.
fonte: site casados em cristo
Visite o site do autor: http://www.rubenspoeta.com/

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ciume doentio ou patológico, o que fazer ?




Há um grande número de pessoas que lutam contra o ciúme doentio ( patológico), algumas como vítima outras como autores desse ciúme.
Em aconselhamentos, pessoas ciumentas relatam suas experiências e sofrimentos causados a si mesmo e ao seu cônjuge ou parceiro. É muito  triste a gente ver que alguém está sofrendo de um mal, admite sua existência e  sabe que se não voltar ao equilíbrio acabará gerando danos irreversíveis.Maridos vão embora por não agüentar a pressão, esposas desistem do relacionamento com medo da violência e mesmo de uma tragédia.
Então, resolvi  falar  um pouco mais sobre o assunto, e ver se assim posso ajudar alguém. Se alguém está com dor de cabeça, ele procura um analgésico e pronto, está resolvida questão, porém, transtornos afetivos não são tão símplices assim.
Nessa primeira parte quero falar o que humanamente penso que deva ser feito, depois no próximo post falarei a respeito do que pode ser buscado espiritualmente.
Digite aqui o resto do post

O que dizem os estudiosos do comportamento humano?

Ciúme patológico é “...uma perturbação total, um transtorno afetivo grave. O ciumento sofre em seu amor: em sua confiança, em sua tranqüilidade, em seu amor próprio, em seu espírito de dominação e em seu espírito de posse. O ciúme corrói-lhe o sentimento em sua base e destrói, com uma raiva furiosa, suas próprias raízes. Propicia a invasão da dúvida que perturba a alma, fazendo com que ame e odeie ao mesmo tempo, a pessoa objeto de sua afeição. O maior sofrimento.do ciumento é a incerteza em que vive, pela impossibilidade de saber, com segurança, se o(a) parceiro(a) o engana ou não.
Ainda, segundo o mesmo autor, o ciúme patológico é um transtorno afetivo grave, que corrói e destrói o relacionamento e os sentimentos; é uma perturbação em que o indivíduo se sente constantemente ameaçado. Nesses casos, muitas vezes, a relação é baseada na posse; conseqüentemente, isso bloqueia, não faz crescer o amor. O relacionamento torna-se muito angustiante, tenso, carregado de uma intensa carga emocional negativa. No processo de ciúme patológico, várias emoções, pensamentos irracionais e perturbadores, dúvidas e ruminações sobre provas inconclusivas, idéias obsessivas, prevalentes ou delirantes sobre infidelidade, busca incessante de evidências que confirmem ou afastem a suspeita, além de comportamentos inaceitáveis ou bizarros, são experimentados pelo indivíduo que sofre do problema. A perturbação se manifesta através de sentimentos como ansiedade, culpa, raiva, sentimento de inferioridade, depressão, imagens intrusivas, remorso, humilhação, insegurança, vergonha, rejeição, rituais de verificação, desejo de vingança, angústia, possessividade,baixa auto-estima, muito medo de perder o parceiro para um rival, desconfiança excessiva e infundada, gerando significativo prejuízo no funcionamento pessoal e interpessoal de quem sofre desse mal.

Alguns autores sugerem, por exemplo, que o ciúme patológico possa ser sintoma de um quadro obsessivo-compulsivo, no qual pensamentos de ciúme podem ser vivenciados como excessivos,irracionais ou intrusivos, e podem levar a comportamentos compulsivos, como os de verificação (por exemplo, questionamentos,telefonemas, visitas-surpresa, vasculhar bolsos, bolsas, celulares,agendas, ouvir telefonemas, seguir o cônjuge, abrir.correspondências, entre outros), caracterizados por dúvidas e ruminações sobre provas inconclusivas, na busca incessante de evidências que confirmem ou afastem a suspeita (TORRES et al.,1999).


 Passos que podem ser dados para a cura ou controle.

1-Admitir o problema.Para ser curado é preciso antes de tudo admitir que está doente, não negligenciando, ou negando a situação.

2-Procurar ajuda.Procure ajuda de um conselheiro experimentado, quem sabe um pastor , um profissional da área de psicologia ou psiquiatria.

3-Dialogar.Escolher um momento propício, quando os dois estiverem em condições de dialogar e discutir a relação abertamente , falando sem acusações, mas como alguém maduro que busca a solução de um problema. É preciso nesta conversa falar de sentimentos, e de maneira alguma deixar a conversa descambar para as raias das acusações. Nesse momento é quando cada um conta o que está se passando com seu coração, seus sofrimentos, seus medos, angústias.
A vítima do ciumento deve dizer-lhe  o quanto se sente ferido na sua dignidade e como a paz lhe tem sido roubada, porém ao fazê-lo não acuse, mas fale como se sente. Por exemplo, ao invés de dizer “Olha o que você fez, estou nervosa aqui, até tremendo, você fez isso ou aquilo”, diga: “Eu me sinto péssima quando isso acontece, fico arrasada emocionalmente, pois eu amo você, porém não dá prá viver nessa opressão constante, é  angústia demais”.
Veja que você mostrou o mal que as desconfianças do ciumento lhe provocam, o quanto está nervosa, mas não o acusou. Isso não quer dizer que ele seja o inocente que deve ser poupado, não, mas mantém a porta do diálogo aberta, pois você não apagou fogo com gasolina.
Saber resolver conflitos é uma virtude, Jesus disse que “Bem aventurado são os pacificadores”.
Eu aprendi também com Jesus, algo que quero te ensinar. Quando você tiver que de alguma forma advertir alguém que lhe é querido, comece sempre com um elogio e só depois faça a repreensão, expondo o problema. Quando meus filhos estão precisando de uma advertência eu digo: “Olha, filho! Quero deixar claro que eu ti amo, que você tem sido maravilhoso, porém , não posso deixar de ti dizer que estou muito triste com algumas coisas que tem acontecido na sua vida”. Este ensino de prática de vida você confere nas cartas que Jesus mandou que João escrevesse as sete igrejas da Ásia, onde Ele começa com um elogio e depois dá um puxão de orelhas.( cf Ap1:4 ss )

4-Esforçar-se para que o ciumento não tenha razões, ou seja, não provocar, não piorar a situação com comportamentos que possam sugerir uma traição ou interesse por outra pessoa.É claro que num nível de razoabilidade, porque tem coisas que são perfeitamente evitáveis e não geram prejuízos ou transtornos, mas existem coisas que um ciumento pede ou exige que não dá prá atender, pois conforme diz o texto bíblico em Tito 1: 15 “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis, antes o seu entendimento e consciência estão contaminados”.
O ciumento acredita sempre que tem razão, que está certo, que a traição já aconteceu, está acontecendo ou vai acontecer na primeira oportunidade. “O ciumento não perdoa e não confia. Se lhe faltam motivos no presente, busca-os no passado e até no imprevisível futuro, ainda que ilusórios, frutos de sua imaginação atormentada” (ROSA, 2005, p. 19).

5-Rever as atitudes tomadas.Aqui serve para ambas as partes, para o autor e para a vítima do ciúme. A vítima deve esforçar-se para não provocar a ira e buscar sabedoria e firmeza no trato com o parceiro ciumento.O autor do ciúme deve se relembrar de algumas brigas passadas e fazer uma análise racional para que perceba que ele não tinha razões, pois as suas suspeitas não se confirmaram, a traição não aconteceu, a perda não chegou, ou seja, não havia motivos justificáveis.

6-Auto-avaliar-se.Os dois devem se avaliar de maneira racional e não emotiva, imparcial e impessoal.  Quando fizerem isso, um vai verificar se tem dado motivos para o outro fique enciumado e deixará de se coomportar desta maneira, o outro, irá analisar quanto as suas manifestações de ciúmes, primeiro se são justificáveis e segundo, que é preciso mudar para continuar.

No próximo post iremos falar o que pode ser feito através do mundo espiritual, qual é o caminho bíblico para tal crise.






Por Pastor Ismael

Créditos: Trabalho feito com base na publicação da Revista Cientifica eletrônica de Psicologia, pesquisa de Khallin Tiemi Seo,Nov/2005.

Fonte Site Casados em Cristo

CONHECIMENTO PRODUZ AVIVAMENTO





Proclamação da Palavra promove discernimento, obediência e zelo
O estudo da Palavra de Deus, sua divulgação e prática, são os elementos predecessores de um real avivamento. Vai longe o tempo em que associava-se conhecimento com ceticismo e frieza espiritual. Sabemos da grandiosidade do poder de Deus através de sua Palavra e, quanto mais a conhecemos, mais cientes ficamos de nossa dependência e do quanto Ele nos protege.

Conta-se a estória de uma família que se dispôs a fazer um cruzeiro em um navio de primeira classe. Como em toda a viagem marítima, receberam um manual de instruções contendo as informações necessárias aos tripulantes. Nele, estavam contidos todos os deveres, direitos e regalias das quais os viajantes precisavam tomar conhecimento.

No dia previsto, ignorando as informações previstas no manual, a família embarcou para a tão sonhada viagem e como era precavida, levou mantimento para passar quinze dias de navegação. Todos os dias nos horários das refeições enquanto as pessoas se dirigiam para o restaurante, os membros da família abriam suas lancheiras e se punham a degustar os alimentos que trouxeram. No décimo quinto dia, já não havia mais condições de engolirem aquela comida. Então, a força da necessidade falou mais alto que a da negligência e o pai da família resolveu convidar a todos para almoçarem no restaurante da embarcação.

Na entrada havia um recepcionista bem vestido que providenciava mesa e demais comodidades aos viajantes. A família se dirige até ele e o líder da casa, imaginando quão tremendo estrago causará no bolso por comparecer a um lugar tão grã-fino como aquele, arrisca a pergunta: “Quanto custa o almoço?” O rapaz com um sorriso nos lábios lhe responde gentilmente: “Quando o senhor retirou os bilhetes não recebeu um manual? Nele estava a informação de que, na compra dos bilhetes, estão incluídas as refeições de todos os dias”.

Esta historieta nos dá a noção do que pode causar a falta de conhecimento. Todo avivamento espiritual registrado na Bíblia é resultado direto de uma renovada proclamação da Palavra de Deus e da obediência a Ela.

O grande teólogo Donald Stamps, autor das notas e estudos da Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), afirmou que todos os reais e duradouros avivamentos são marcados pela reposição da Palavra de Deus ao seu devido lugar de autoridade e honra.

Reforma, Teologia e avivamento

O protagonista da Reforma Protestante, Martinho Lutero (1483-1546), foi um dos monges agostinianos mais disciplinados e competentes de seu tempo. Após estudar acuradamente a Bíblia, e depois de certificar-se que nela não havia nada sobre purgatório e muito menos pagamento como condição para alguém salvar-se, formulou 95 teses nas quais expunha os pontos básicos da Reforma condenando a venda de indulgências e enfatizando a temática da justificação pela fé, essência do protestantismo.

A publicação da Reforma deu-se em 31 de outubro de 1517 quando Lutero afixou as teses na porta da Igreja de Witemberg. Por esta causa foi excomungado pelo papa. E não seria demais reafirmar que esse revolucionário movimento fora deflagrado em seu coração através do estudo da Palavra de Deus, em especial o texto de Romanos 1.17 que diz: “Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé”.

No início do século passado por volta de 1900, alguns alunos de uma escola teológica começaram a estudar sobre o batismo no Espírito Santo. Entre esses alunos estavam Agnes Ozman e duas outras mulheres. O estudo ministrado pelo pastor Parham a seus 40 primeiros alunos era realmente gratificante, porém, a experiência durante o culto da noite de 1 de janeiro de 1901 foi algo marcante.
Agnes Ozman, sentindo um forte desejo de ser batizada no Espírito Santo, perguntou ao pastor Parham se ele poderia impor suas mãos e orar para que ela recebesse a promessa.
De acordo com o relato de Parham, “Agnes Ozman falou chinês por três dias, durante os quais não podia falar nem escrever inglês”.

O mês de janeiro, então, é considerado a data oficial do movimento pentecostal que se estende até nossos dias.

A mensagem do pastor Parham e a notícia do que havia acontecido, influenciou J. A. Warren a abrir uma nova Escola Bíblica em Houston, Texas. Warren era orador leigo, metodista, assistente de Parham e Willian J. Seymour.

Seymour era negro e juntamente com outros, que se interessaram pela mensagem do Movimento da Fé Apostólica, mudou-se para Los Angeles e ali iniciou um ponto de pregação em uma casa de família na Bonnie Brae Street para um público mesclado. Ensinava, mediante as Escrituras, algo que ele mesmo ainda não havia provado. Entretanto, na data de 9 de abril de 1906, um domingo, o próprio Seymour e outros sete irmãos receberam o batismo no Espírito Santo. A repercussão foi instantânea e, com isso, o ambiente em pouco tempo tornou-se pequeno.

Seymour viu-se obrigado a obter um espaço maior, num lugar acessível a todos, foi assim que descobriu um prédio de uma Igreja Metodista Episcopal que estava fechado na rua Azusa, 312. Fundou-se então, nesse local, a Apostolic Faith Gospel Mission (Missão Evangélica da Fé Apostólica).

O movimento de Azusa Street 312 foi tão poderoso que causou grande vulto entre o povo, atraindo até mesmo a mídia secular, que por sua vez encarregou-se de divulgar os fatos e, à semelhança da Igreja Primitiva, que caiu na graça de todo o povo, vinham pessoas de várias partes do país e até mesmo do exterior, as quais recebiam poder do alto e levavam consigo a chama pentecostal para os pontos mais longínquos do globo terrestre, a exemplo de Gunnar Vingren e Daniel Berg, fundadores da AD e do movimento pentecostal no Brasil.

Restabelecendo o ensino
Tudo o que eu julgo ser bom, útil e importante para mim, é, e deve ser objeto de minha constante busca. Se a invulnerabilidade da vida cristã consiste em ser cheio do Espírito Santo, esse então é o meu objetivo. Minha vontade e meu desejo me encorajam a buscar essa virtude. E, se a via correta e racional para atingir esse alvo é o estudo da Palavra de Deus e não o emocionalismo ilusório, minha capacidade de busca optará por fazê-lo.

continua...
Fonte;http://marketingparaescoladominical.blogspot.com/2008/01/conhecimento-produz-avivamento.html

Quem mexeu no nosso sal?


Por: Valmir Nascimento Milomem

“Há muito tempo, em um país muito distante, quando as coisas eram diferentes, havia quatro pequenos personagens que corriam através de um labirinto à procura de queijo para alimentá-los e fazê-los felizes. Dois eram ratos, chamados Sniff e Scurry, e dois eram duendes – seres tão pequenos quanto os ratos, mas que se pareciam com as pessoas de hoje, e agiam como elas. Seus nomes eram Hem e Haw”.
Assim começa a estória do livro “Quem mexeu no meu queijo”, de Spencer Johnson. Uma paródia interessante que conta as aventuras de dois ratinhos e dois duendes que vivem dentro de um labirinto à procura de queijo. É uma estória sobre mudança de comportamento. Uma metáfora acerca de como devemos enfrentar as mutações que ocorrem em nossas vidas.
Todos os dias os ratinhos e os duendes procuravam no labirinto o seu próprio queijo especial. Sniff e Scurry, por serem roedores, utilizavam somente seus instintos animalescos. Hem e Haw, usavam seus cérebros, cheios de muitas crenças, para procurar um tipo de queijo diferente, que os tornariam bem sucedidos. Algo, porém, eles tinham em comum: todas as manhãs vestiam roupas de correr e tênis, saíam de suas pequenas casas e corriam para o labirinto à procura de seus queijos favoritos.
Até que determinado dia, no Posto C do Labirinto, Sniff e Scurry, Hem e Haw, cada dupla usando o seu próprio método, encontram o maior e melhor queijo de suas vidas. Todos estavam felizes.
Ante tal descoberta os duentes ficaram fascinados. Haviam resolvido o problema de suas vidas. Mudaram-se para próximo do Posto C para ficarem mais próximos do seu precioso queijo. Então, pouco a pouco a confiança de Hem e Haw se transformou em arrogância, começaram a se sentir tranqüilos que nem perceberam o estava acontecendo.
Snif e Scurry, por outro lado, mantinham a sua rotina; chegavam cedo todas as manhãs, farejavam o queijo, arranhavam-no e corriam pelo Posto C, inspecionando a área para saber se tinha havido mudanças desde o dia anterior. Depois, então, sentavam-se para roer o queijo.
Uma certa manhã, entretanto, ao chegarem no Posto C descobrem que o queijo havia desaparecido. Os ratinhos, então, mais que rapidamente pegam seus tênis e partem em busca de um novo queijo. Enquanto Hem e Haw ficam atônitos e desesperados. Não estavam preparados para o havia acontecido. Quem mexeu no nosso queijo? Eles indagam.
Após isso, inicia-se o dilema dos duentes. Aguardam o queijo desaparecido ou partem labirinto à dentro em busca de um novo queijo? Mantêm-se no Posto C ou procuram novas descobertas? O resultado da estória são grandes lições para a vida pessoal e profissional ante as mudanças perpetradas no nosso dia a dia.
Mexeram no sabor do nosso sal
Refletindo acerca desta parábola que quase sempre é aplicada à vida empresarial, observo que ela também possui grandes lições para a vida cristã. Basta simplesmente mudarmos queijo por sal, duendes por cristãos (eis aí algo interessante, muitos crentes preferem ser duendes), labirinto pelo mundo e tirarmos o ratinhos. Pronto, temos um ótimo cenário para meditar.
Por que sal? Ora, foi Jesus quem disse: “Vós sois o sal da terra” Mt. 3:13. Quando Cristo identificou os discípulos ao sal, ele estava fazendo referência à característica de preservação que o sal possui; à sua natureza de conservação e de não permitir que os alimentos se deteriorem.
Quando digo, portanto, que mexeram no sal ou no sabor do sal da igreja cristã, faço referência ao fato dela ter perdido parte da sua identidade; uma alusão à alteração ocorrida ao longos de anos, décadas e séculos no cerne do pensamento cristão; uma ilustração da mudança de padrões na abordagem e consideração do evangelho compreendido entre o período apostólico até os dias atuais; uma mutação prejudicial em relação às verdades bíblicas adotada por alguns templos religiosos.
Uma observação, porém, deve ser feita. Quando se diz que a igreja perdeu o sabor do sal, não se faz referência, é óbvio, à Igreja santa e invisível, noiva do cordeiro, aquela que irá morar nas mansões celestiais. Esta, aliás, nunca perderá o seu foco; de maneira alguma perderá o seu sabor.
A igreja insossa e desprovida de tempero, ao revés, constitui-se de pessoas desvirtuadas e indiferentes à Palavra de Deus. É, na realidade, a igreja de Laodicéia que se infiltra em várias denominações assim chamadas evangélicas, dizendo “rica sou” e agindo como Hem e Haw ao tornarem-se arrogantes. É aquele tipo de igreja que perdeu a simplicidade do evangelho, não possui mais comunhão nem partir do pão, muito menos persevera na oração. É a igreja que não pesca almas, não ensina às nações, nem gosta de tomar o fardo de Cristo.
Mas engana-se quem imagina que o sal é perdido de uma hora outra, ou da noite para o dia. Pelo contrário, o sabor perde-se aos poucos. Inicialmente, assim como ocorreu na estória em comento, a igreja não vigia e se acomoda, fica tão deslumbrada com o sal que possui, que acaba deixando de lado o seu principal papel na terra, que é exatamente temperar o mundo e preservá-lo da corrupção, ou iluminá-lo, preservando-o da escuridão.
Em seguida, a igreja não observa o que acontece ao derredor. Fica tão ligada com as suas próprias formalidades eclesiásticas/religiosas/litúrgicas que esquece das almas que perecem frente às portas dos templos. Quando ela detém-se em assuntos burocráticos e planejamentos festivos esquecendo-se da pregação do evangelho. Quando se envolve em questões políticas e humanas deixando de lado a anunciação das boas novas.
Se no livro de Johnson a idéia é que as pessoas acompanhem as mudanças sociais e profissionais, no caso da Igreja a idéia é exatamente o oposto, qual seja: não deixar que as mudanças atuais e mundanas afetem e prejudiquem o papel da igreja. Eis aí, então, o grande papel dos cristãos na mundo atual, não permitir que os fundamentos que se transtornam dia após dia adentrem aos templos e desvirtue a Palavra de Deus.
Uma rápida olhadela no túnel do tempo é suficiente para notarmos que definitivamente a igreja têm perdido o sabor do sal. Basta retornarmos àquela época em que os templos não haviam “ar condicionado”, porém viviam repletos de pessoas para ouvirem acerca da Salvação. Àquela época em que não haviam automóveis mas que todavia os cristãos caminhavam distâncias infindáveis sedentos de por mais de Deus. Um contexto em que se a pessoa se dissesse cristã seria jogadas aos leões para serem devoradas, mas a fé era tão autêntica que eles enfrentavam bravamente esses enormes desafios. Um tempo em que as perseguições contra os seguidores de Jesus eram tão implacáveis e torturantes que somente quem possuía o sabor do sal poderia dizer: Jesus Cristo é o Senhor!
É, de fato. Sejamos bem francos. Mexeram no sal da igreja! Tiraram o seu sabor! Mas a pergunta a ser feita não é “Quem mexeu no nosso sal”, mas sim, como fazermos para resgatarmos o sabor do sal perdido?
Frente a essa situação a temos duas opções: Ou fazemos como os ratinhos e rapidamente saímos em busca do sal perdido, ou agimos como os duendes, e ficamos a nos perguntar: Quem mexeu no meu queijo

FONTE PORTAL FIEL

MOTIVAÇÃO - O VERDADEIRO SEGREDO

Santos com Convicção sem Fanatismo

Durante minha vida como Cristão (Crente em JESUS CRISTO), tenho observado vários fatores importantes na vida de um Cristão.Dentre estes aprendi que ser crente é um privilégio indescritível. Somos Salvos, Lavados no Sangue do Cordeiro, Purificados de todo Pecado, Nova Criatura, Eleitos de Deus,Imagem e Semelhança de DEUS,Representantes do Reino de Deus na Terra;somos Bem Aventurados.

Temos observado também que pessoas com longa vida de cristianismo, conhecedores da Bíblia Sagrada de capa a capa, tropeçam em conceitos formados de maneira equivocada; vestem se de hábitos erradamente considerados Santos ,confundem o termo Espiritual e tornam se esquisitos, usam a santificação somente para as roupas, confundem simplicidade com desleixo; quanto ao coração cheio de hipocrisia, preconceitos. Desprezam a beleza de sermos servos de Deus, tornam-se figuras de referencia negativa no meio em que vivem;  buscam uma vida a parte da sociedade; quando nas doutrinas Bíblicas somos instruídos por Deus em (Hb 12:14 ) a termos uma vida em Santificação(que na minha concepção se traduz em nossa capacidade de vivermos numa sociedade cheia de iniqüidade separados do pecado; não do pecador; para gloria de Cristo).

É necessário estarmos continuamente cheios do Espírito Santo Ef.5:18), pois Ele nos dar Dons maravilhosos que nos fazem produzir frutos excelentes (temperança,prudência,amor...).

Somos Santos pra fazer a diferença e essa diferença precisa ser atrativa, agradável,
 não separatista, egoísta, constrangedora. Quando observamos a vida de Jesus na Terra, podemos ver que Ele era agradável, amável, conciliador, pacificador, arrastava multidões por onde passava. Ele disse sede santo como Eu sou Santo e o apostolo Paulo  reafirma esse propósito, quando ele diz sedes meus imitadores como eu sou de Cristo.

É necessário fazer a diferença, sermos o sal da terra, a luz do mundo.De que adianta o sal de ele for insípido, de que adianta acender a luz e colocar em baixo no alqueire.
O sal é pra temperar, precisa ter sabor. A luz è pra brilhar, precisa ser acesa e colocada no velador.

Revesti-vos da Armadura de Deus seja uma Benção.

Fonte; Portal Fiel
Pb. Davi Ribeiro

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Cura e Aperfeiçoamento



Passos Práticos para Entender e Experimentar a Cura



Há tantos tipos diferentes de ensinamentos e opiniões sobre o assunto cura. Mas por ordem para chegarmos num entendimento mais preciso e balanceado sobre o assunto, você e Eu devemos nos achegar a Palavra com a mente aberta para que possamos entender as Escrituras. Tenho estudado a Palavra por mais de 30 anos, e embora eu não saiba tudo sobre cura, tem algumas coisas específicas que Deus tem repetidamente me mostrado que são verdades.
Saiba Que é o Desejo de Deus Que Você Seja Curado
Eu creio que a coisa mais importante que precisamos entender desde o início é que É o desejo de Deus que sejamos curados. Em Lucas 19:10, Jesus disse,  Porque o Filho do Homem veio para salvar o que está perdido. Interessantemente, a palavra salvar aqui, assim como em vários outros lugares na Escritura, tem origem na palavra Grega sozo, que significa “fazer por completo — espírito, alma, e corpo”. Em outras palavras, cura física é como salvação para o nosso corpo. Em adição a crer que Deus está fazendo um bom trabalho em nosso espírito e alma, nós também podemos confiar nEle para fazer um ótimo trabalho em nosso corpo.
Como mais podemos saber que é desejo de Deus curar? João 5 indica alguma luz sobre esse assunto. No verso 30, Jesus disse que Ele não procurava fazer a Sua própria vontade, mas somente a do Pai que O enviou. E no verso 19, Ele disse,... Eu te asseguro, mais seriamente te digo, O Filho está capacitado para não fazer sua própria vontade (de Sua própria vontade); Mas Ele está apto para fazer somente o que Ele vê o Pai fazendo, seja o que for que o Pai faz o Filho faz do mesmo jeito [Em Sua vontade]. O que Jesus fez? As Escrituras dizem que Ele veio para trazer cura para todos os oprimidos do diabo. (1) Obviamente, antes de vir para terra, Jesus via o Pai curar as pessoas. Então quando Ele veio para a terra, Ele imitou o desejo do Seu Pai e curou pessoas também.
Agora, vamos dar um passo mais adiante. Em Hebreus 13:8 é verdade — E Eu creio nisso — Jesus é o mesmo ontem, hoje e sempre, então nós temos que crer que hoje Ele ainda está fazendo a vontade do Pai. Isso significa que Ele ainda deseja curar as pessoas em seu espírito, alma e corpo. Pelas Escrituras, sabemos que é desejo de Deus para Seu povo que sejam curados. O que não sabemos ao certo é quando ou como nossa cura irá se manifestar. Se isso acontecer em um minuto, uma hora, cinco semanas ou cinco anos, é importante para nós crermos que é desejo de Deus curar. Isto também é essencial para sermos aperfeiçoados e nos mantermos numa posição correta de espera até a cura chegar. Quando fazemos isso, estaremos aptos a desfrutar nossas vidas e caminhar em paz.

Posicionando-se Contra a Doença
É vital para nós entendermos que é ilegal para Satanás colocar doença em nós, e não há uma boa razão para deixá-lo fazer isso. Foi ilegal para Satanás matar Jesus, mas ele estava apto a fazer isso porque Jesus permitiu a ele. Por que? Porque Jesus estava usando essa ação ilegal para trazer salvação para o mundo! Portanto é ilegal para Satanás nos trazer doença, e nós precisamos nos posicionar contra isso.
A doença não vem sempre a nós repentinamente; muitas vezes começamos a sentir indicações súbitas de que algo esta acontecendo conosco. A partir do momento que começamos a reconhecer os sintomas de doença, precisamos ficar contra eles — precisamos resistir do mesmo jeito que resistimos à tentação do pecado.
Se a tentação vem a mim para me fazer sair com outro homem que não seja meu esposo, eu resistirei a isto com tudo que há em mim. Por que? Porque eu sei que é errado e ceder a isso só trará destruição. Eu valorizo a saúde do meu casamento, e eu faria qualquer coisa para protegê-lo. Esta é a mesma posição que você e eu precisamos ter para cuidar da nossa saúde física.
Como você se posiciona contra a doença? Para iniciantes, suplique ao sangue de Jesus contra toda doença e sobre cada parte do seu corpo — seu sistema imunológico, seus órgãos, suas células sanguíneas e outros. Depois proclame a Palavra sobre o seu corpo. Você pode orar, “Pai, Eu creio que é da sua vontade que eu seja curada. Eu creio que pela cruz de Jesus eu sou curado. A Tua Palavra é saúde e vida para o meu corpo, e isso irá se completar conforme o Seu querer e propósito.” (2).
Uma vez que você fez isso, evite sair por ai dizendo coisas como, “Ai, Estou me sentindo mal”, “Estou tão doente,” ou “Eu sei que vou ficar doente porque todos estão ficando”. Isto coloca sua boca de acordo com a doença. Ao invés, peça para Deus te ajudar a manter sua mente e boca de acordo com a Sua Palavra. Meditando nas escrituras que declaram sua cura, sua boca irá brevemente fazer o mesmo. Muitas vezes essas coisas são tudo o que devemos fazer para ver a doença desaparecer.

Peça a Sabedoria do Senhor
Se a doença persistir ou piorar, vá a Deus e peça a Ele direção. Tiago 1:5 diz, Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus [que dá] a todos liberalmente e generosamente, sem censura, e ser-lhe-á concedida.
Muitas vezes eu pedi ao Senhor como lidar com o lado prático da doença que eu estava enfrentando. Eu perguntava coisas como, “Eu devo ir ao médico? Eu devo me operar? Eu devo tomar os remédios ou fazer o tratamento prescrito, sabendo da possibilidade dos efeitos?”. Eu não acreditava que era um pecado ou uma falta de fé ir ao médico ou tomar em remédio. Deus usou ambos em minha vida e a vida de outros para trazer a cura. Nós só precisamos colocar a nossa confiança em Deus — não na medicina ou em médicos — e perceber que Ele é o único que traz cura.
É igualmente importante perguntar a Deus sobre o que a doença é resultado. Simplesmente dizer, “Senhor, o que está errado aqui? Tem algo que eu fiz ou não fiz para abrir as portas para essa doença?” O Senhor pode então mostrar algo que você precisa lidar. Pode ser que você não esteja liberando um perdão sobre alguém ou que você não esteja descansando o bastante ou que você esteja comendo coisas erradas.
Seja o que for que Ele revele, Eu o encorajo a seguir a direção dEle. Isto poderá salvar você de um ataque do coração e problemas mais tarde. Se o Senhor não o mostrar nada, não se desgaste tentando encontrar algo que você fez de errado ou falhou. Somente fique tranqüilo e saiba que Ele é Deus e que Ele tem um grande propósito em permitir alguma doença em sua vida que você pode muitas vezes não ver agora. Pois nosso conhecimento é fragmentário (incompleto e imperfeito)... agora (nós) conhecemos em parte (de forma imperfeita), mas então (nós) iremos conhecer e entender completamente e claramente... (I Corintios 13: 9, 12)

Herdando as Promessas de Deus pelo Desenvolvimento da Paciência
Assim como você e eu estamos esperando no Senhor para inteiramente trazer a nossa cura, a tentação com freqüência chega para nos fazer desistir ou parar de crer em Deus. Satanás sempre irá tentar nos tirar da nossa cura — fazendo-nos pensar que senão recebermos nossa cura, não somos dignos como pessoas ou que Deus não nos ama. Mas isso é uma mentira. Precisamos perceber que cada uma das promessas de Deus não vem a nós imediatamente. Eu creio que a razão disso seja porque Ele está desenvolvendo o fruto do Seu caráter em nós — especialmente paciência.
Certa vez permaneci em fé por cinco anos, esperando Deus me curar de uma disfunção hormonal que estava me causando problemas sérios. Eu também permaneci em fé a mais ou menos dezessete anos atrás para Deus me curar de câncer. Muitas vezes eu não parecia que seria curada, e o medo vinha contra mim. Mas a Palavra de Deus em mim continuava a me motivar a esperar pela cura. Hebreus 10: 35, 36 diz, Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela carrega uma compensação grande e gloriosa de recompensa. Com efeito tendes necessidade de paciência e perseverança, para que você possa realizar e inteiramente cumprir a vontade de Deus, e desta maneira receber e alcançar [e desfrutar por inteiro] o que está prometido.
Eu creio que ter paciência é melhor que ter cura. Paciência é para a alma o que cura é para o corpo. Quando temos paciência, nós somos... perfeitamente e inteiramente desenvolvidos [sem defeitos], em nada deficientes (Tiago 1:4). Se eu tivesse recebido a minha cura uma semana depois de estar aflita, eu poderia estar fisicamente curada, mas eu não teria a maturidade espiritual que Deus desenvolveu em mim através dessa jornada. Sim, eu odiava a doença, mas sou grata pelo caráter de Cristo que foi produzido em minha vida.

Focalize Sua Fé
Eu desafio você a tomar esse ensinamento e meditar um pouco. Vá para a Palavra e estude as escrituras sobre a cura para você. Ao fazer, ore e peça a Deus para que permita que Sua verdade penetre em sua alma, expulsando e jogando para fora qualquer pensamento que você tenha que é contrário a Sua Palavra.
Se você está se esforçando para ter fé para a sua cura, eu o encorajo a parar de buscar a sua cura e a começar a buscar o Curador. Concentre-se em adorar a Deus e O agradecer pelo trabalho que Ele esta fazendo em você. Peça a Ele para lhe dar o dom da fé — a habilidade sobrenatural de crer genuinamente nEle sem você se esforçar. Quando Deus dá a você o dom da fé, você estará na paz e no descanso, sabendo que o que você pedir a Ele será concedido no Seu tempo. Ah, você pode não saber como, quando ou o que Deus irá fazer, mas você saberá que Ele fará. Deus é fiel e Ele irá fazer exatamente o que precisa ser feito em você... e na hora certa.
Decida hoje parar de tentar descobrir todas as respostas para as situações que você está enfrentando e foque a sua fé na verdade que você conhece e entende. Se Deus mostrar para você algo que você fez de errado, peça a Ele para te perdoar, receba o Seu perdão e amor, e prossiga. Viva para o Senhor e caminhe nos Seus caminhos. Confie Nele, seja paciente, e Ele ira trazer a sua cura!
(1) Atos 10: 38 (2) 3 João 2; Isaías 53: 5; Provérbios 4: 20 - 22; Isaías 55: 11

Por Joyce Meyer? site Joyce Meyer Brasil

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Oi, eu sou o Zé (ilustração)


Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía.

Um dia, intrigado com as visitas diárias, o sacristão lhe perguntou o que fazia ali, todos os dias.

- Venho rezar. - Respondeu o velho.

- Mas é estranho - disse o sacristão - que você consiga rezar tão depressa.

- Bem - retrucou o velho - eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas, todo dia, ao meio-dia, eu entro na igreja e falo:

- Oi Jesus, sou o Zé, vim te visitar! Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que ELE me ouve.

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos! Os doentes mais tristes tornaram-se alegres e muitas risadas passaram a ser ouvidas.

- Zé - disse-lhe um dia a Irmã - os outros doentes dizem que você está sempre alegre...

- É verdade. Estou sempre tão alegre!!! É por causa daquela visita que recebo todo dia. Faz-me feliz!!!

A Irmã ficou atônita, Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia.
O Zé era um solitário, sem ninguém...

- Quem o visita? A que horas? - Pergunta a Irmã.

Todos os dias, respondeu, com um brilho nos olhos; Todos os dias, ao meio dia, ELE vem ficar ao pé da cama. Quando olho para ELE, sorri e me diz:

Oi Zé, Eu Sou Jesus, Vim te visitar !

***

O Senhor tem desejo que sejamos seus amigos. Mas a correria do dia-a-dia faz nos esquecermos d"Ele e ignorar sua presença em nossas vidas.

Saiba que o Jeus te conhece pelo nome e antes mesmo de você ser formado no ventre de sua mãe Ele já te conhecia. Quando dizer: "Senhor sou eu", diga seu nome. Ele estará de braços abertos para te ouvir ou simplismente ficar ao seu lado...


Fonte: http://www.shoppingevangelico.com/blog/default.asp

Pecadores nas Mãos de um Deus Irado

Jonathan Edwards


por
Jonathan Edwards
 

Sermão pregado em 08 de Julho de 1741 em Enfield, Connecticut - EUA
... A seu tempo, quando resvalar o seu pé” (Deuteronômio 32.35).
Nesse versículo os ímpios e incrédulos israelitas, que eram o povo visível de Deus, e que viviam debaixo de Sua graça, são ameaçados com a vingança do Senhor. Apesar de todas as obras maravilhosas que Deus operara em favor desse povo, este permanecia sem juízo e destituído de entendimento, como está escrito no versículo 28. e mesmo sob todos os cuidados do céu produziram fruto amargo e venenoso, conforme verificamos nos dois versículos anteriores.
A declaração que escolhi para meu texto, "A seu tempo, quando resvalar o seu pé", parece subentender as seguintes questões, relativas à punição e destruição que aqueles ímpios israelitas estavam sujeitos a sofrer:
1. Que eles estavam sempre expostos à destruição , assim como está sujeito a cair todo aquele que se coloca de pé, ou anda por lugares escorregadios. A maneira como serão destruídos vem aí representada pelo deslize de seus pés. A mesma citação encontramos no Sl 73.18-19, "Tu certamente os pões em lugares escorregadios, e os fazes cair na destruição".
2. Faz supor também que estavam sempre sujeitos a uma súbita e inesperada destruição, à semelhança daquele que anda por lugares escorregadios e a qualquer instante pode cair. O ímpio não consegue prever se, num momento, ficará de pé, ou se, em seguida, cairá. Quando cai, cai subitamente, sem aviso, como está escrito, também, no Sl 73.18-19, "Tu certamente os põe em lugares escorregadios, e os fazes cair na destruição. Como ficam de súbito assolados! Totalmente aniquilados de terror!"
3. Outra coisa implícita no texto é que os ímpios estão sujeitos a cair por si mesmos, sem serem derrubados pelas mãos de outrem, pois aquele que se detém ou anda por terrenos escorregadios não precisa mais do que seu próprio peso para cair por terra.
4. E também a razão pela qual ainda não caíram, e não caem, é por não haver chegado ainda o tempo determinado pelo Senhor. Pois está escrito que quando este tempo determinado, ou escolhido, chegar, seu pé irá resvalar. E então serão entregues à queda, para a qual já estão predispostos por causa do próprio peso. Deus não os susterá mais em lugares escorregadios, mas vai deixá-los sucumbir. Então, nesse exato momento, cairão em destruição, à semelhança daqueles que transitam em terrenos escorregadios, à beira de precipícios, e não conseguem se manter de pé sozinhos,caindo imediatamente e se perdendo ao serem abandonados.
Eu insistira agora num exame maior das seguintes palavras: não há nada, a não ser a boa vontade de Deus, que impeça os ímpios de caírem no inferno a qualquer momento.
Por mera boa vontade de Deus, me refiro à sua vontade soberana, ao seu livre arbítrio, o qual não é restringido por nenhuma obrigação, nem tolhido por qualquer tipo de dificuldade. Em última análise, sob qualquer aspecto, nada, exceto a vontade de Deus, tem poder para preservar os ímpios da destruição por um instante sequer.
A verdade dessa observação transparecerá nas seguintes considerações:
1. Não falta poder a Deus para lançar os ímpios no inferno a qualquer momento. A mão dos homens não é suficientemente forte quando Deus se levanta. O mais forte deles não tem poder para resistir-lhe, e ninguém consegue se livrar de suas mãos.Ele não só pode lançar os ímpios no inferno, como pode fazê-lo com a maior facilidade. Muitas vezes, uma autoridade terrena encontra grande dificuldade em dominar um rebelde, o qual acha meios de se fortalecer e se tornar mais poderoso pelo número de seguidores que alicia. Mas com Deus não é assim. Não há força que resista ao seu poder. Mesmo que as mãos se unam, e que enormes multidões de inimigos do Senhor juntem suas forças e se associem, serão todos facilmente despedaçados. São como montes de palha seca e leve diante de um furacão, ou como grande quantidade de restolho perto de chamas devoradoras. Nós achamos fácil pisar e esmagar uma lagarta que se arrasta pelo chão. Achamos fácil também cortar ou chamuscar um fio de linha fino que segura alguma coisa. Então, é simples para Deus, quando lhe apraz, lançar seus inimigos no inferno profundo. Quem somos nós, que imaginamos poder resistir Àquele ante cuja repreensão a terra treme, e perante quem as pedras tombam?
2. Eles merecem ser lançados no inferno. Assim, a justiça divina não se interpõe no caminho dos ímpios; nem faz objeção pelo fato de Deus usar seu poder para destruí-los a qualquer momento. Muito pelo contrário, a justiça fala assim da árvore que produz frutos maus: "... pode cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra?" (Lc 13.7). A espada da justiça divina está o tempo todo erguida sobre suas cabeças, e somente a mão de absoluta misericórdia e a mera vontade de Deus podem detê-la.
3. Os ímpios já estão debaixo da sentença de condenação ao inferno. Eles não só merecem ser lançados ali, mas a sentença da lei de Deus, esse preceito de eterna e imutável retidão que o Senhor estabeleceu entre si mesmo e a humanidade, também se coloca contra eles, e assim os mantém. Portanto, tais homens já estão destinados ao inferno. "...o que não crê já está julgado." (Jo 3.18). Assim, todo impenitente pertence, verdadeiramente, ao inferno. Ali é o seu lugar, ele é de lá, como temos em João 8.23: "vós sois cá debaixo" e para lá é destinado. Este é o lugar que a justiçam, a Palavra de Deus e a sentença de sua lei imutável reservam para ele.
4. Assim sendo, eles são objetos da ira e da indignação de Deus, que se manifesta através dos tormentos do inferno. E a razão de não descerem ao inferno agora mesmo não é pelo fato do Senhor, em cujo poder se encontram, estar menos irado com eles no momento, ou, pelo menos, não tão encolerizado como está com aquelas miseráveis criaturas a quem ele atormenta no inferno, as quais experimentam e sofrem ali a fúria de sua indignação. Sim, Deus se acha muito mais furioso com um grande número de pessoas que está vivendo na terra agora, talvez de modo mais tranqüilo e confortável, do que com muitos daqueles que estão experimentando as chamas do inferno. Portanto, a razão porque Deus ainda não abriu a sua mão e os liquidou, não é por ele não se importar com suas iniqüidades, ou não se ofender. O Senhor não se parece com eles, embora pensem que sim. A fúria de Deus arde contra eles, sua condenação não demora. O abismo está preparado, o fogo está pronto, a fornalha incandescente está ardendo, pronta para recebê-los. As chamas vermelhas queimam. A espada luminosa foi afiada e pesa sobre suas cabeças. O inferno abriu a sua boca debaixo deles.
5. O diabo está pronto a cair sobre os ímpios, para apoderar-se deles como coisa sua, no momento em que Deus o permitir. Eles lhe pertencem, suas almas encontram-se em seu poder e sob seu domínio. As Escrituras os apresentam como propriedade de satanás (Lc 11.21). Os demônios os espreitam, estão sempre ao seu lado, à sua direita, esperando por eles como leões esfaimados e enfurecidos que vêem a presa, aguardando a hora de agarrá-la, mas são restringidos por enquanto. Se Deus retirasse sua mão, a qual os refreia, eles cairiam sobre suas pobres almas num instante. A velha serpente está pronta a dar o bote. O inferno escancara sua boca para recebê-los. E se Deus permitisse, seriam rapidamente engolidos e consumidos.
6. Nas almas dos pecadores reinam aqueles princípios diabólicos que os faria arder agora mesmo no inferno, se não fosse a restrição imposta por Deus. Existe na própria natureza carnal do homem uma potencialidade alicerçando os tormentos do inferno. Há aqueles princípios corruptos que agem de maneira poderosa sobre eles, que só dominam completamente, e que são sementes do fogo do inferno. Esses princípios são ativos e poderosos, de natureza extremamente violenta, e se não fosse a mão restringidora do Senhor sobre eles, seriam logo destruídos. Iriam arder em chamas da mesma forma que a corrupção e a rebeldia fazem arder os corações das pessoas condenadas, gerando nelas os mesmos tormentos. As almas dos ímpios são comparadas nas Escrituras com o mar agitado (Is 57.20). Por enquanto Deus controla as iniqüidades deles pelo seu imenso poder, como faz com as ondas enfurecidas do mar, dizendo: "virão até aqui, mas não prosseguirão." Mas se Deus retirasse deles seu poder refreador, seriam todos tragados por elas. O pecado é a ruína e a miséria da alma. Ele é destrutivo pela própria natureza. E se Deus o deixasse sem controle, não seria preciso mais nada para tornar as almas humanas absolutamente miseráveis. A corrupção no coração do homem é algo cheio de fúria incontrolável e sem freio. Enquanto os pecadores viverem aqui, essa fúria será como fogo reprimido pelas restrições divinas. Ao passo que, se fosse liberada, incendiaria o curso natural da vida. E como o coração é um poço de pecado, este mesmo pecado iria imediatamente transformar a alma num forno incandescente ou numa fornalha de fogo e enxofre, caso não fosse restringido.
7. O fato de não haver sinais visíveis da morte por perto, não quer dizer que haja, por um momento, sequer segurança para os ímpios. O fato do homem natural ter boa saúde, de não prever que poderia deixar este mundo num minuto por um acidente, de não haver perigo visível à sua volta, nada disso lhe ser vê de segurança. Contínuas e inúmeras experiências humanas, em todas as épocas, nos mostram que não existem provas de que o homem não esteja à beira da eternidade, ou de que seu próximo passo não venha a ser no outro mundo. Os caminhos e meios, invisíveis e imprevistos, de chegar lá são incontáveis e inconcebíveis. Os homens não convertidos caminham por cima das profundezas do inferno, sobre uma superfície frágil onde existem varias áreas quebradiças, também invisíveis, as quais não conseguirão agüentar o seu peso. As flechas da morte voam ao meio-dia sem serem vistas. O olhar mais atento não pode distingui-las. Deus tem muitas maneiras diferentes e misteriosas de tirar os homens pecadores do mundo e despachá-los para o inferno. Não há nada que faça crer que o Senhor precise de ajuda de um milagre, ou que necessite se desviar do curso natural de sua providência para destruir qualquer pecador, a qualquer momento. Desde que todos os meios para fazer os ímpios deixarem este mundo estão de tal forma nas mãos de Deus, tão absoluta e universalmente sujeitos ao seu poder e determinação, segue-se que a ida dos pecadores para o inferno, a qualquer momento, depende simplesmente da vontade de Deus – quer usando meios ou não.
8. O cuidado e a prudência dos homens naturais em preservar suas vidas, ou o cuidado de terceiros em preservá-las, não lhes dá segurança por um momento sequer. A providência divina e a experiência humana testificam isso. Existem evidências claras de que a sabedoria dos homens não lhes é segurança contra a morte. Se não fosse assim, haveria uma diferença entre a morte prematura e inesperada de homens sábios e prudentes, e dos demais. Mas, o que realmente acontece? "Como morre o homem sábio? Assim como um tolo." (Ec 2.16).
9. Todo o esforço e artimanha dos ímpios para escaparem do inferno não os livram do mesmo, nem por um momento, pois continuam a rejeitar a Cristo, e portanto permanecem ímpios. Quase todos os homens naturais que ouvem falar do inferno alimentam a ilusão de que vão escapar dele. Quanto a sua própria segurança, confiam em si mesmos. Vangloriam-se do que fizeram, do que estão fazendo e do que pretendem fazer. Cada um traça seu próprio plano, pensa em evitar a condenação, e se vangloria e que irá tramar tão bem todas as coisas que seu esquema, com certeza, não falhará. Na verdade, eles ouvem dizer que poucos se salvam, e que a maior parte dos homens que já morreram foram para o inverno; mas cada um deles se imagina capaz de planejar melhor a própria fuga, do que os outros puderam fazer. Dentro de si mesmos dizem que não pretendem ir para esse lugar de tormento, e que pretendem tomar todo o cuidado necessário, esquematizando as coisas de tal forma na ao terem possibilidade de falhar.

Mas os insensatos filhos dos homens iludem-se miseravelmente quanto a seus próprios planos. A confiança que depositam na própria força e sabedoria é o mesmo que confiar na fragilidade de uma sombra. A maior parte daqueles que antes viveram debaixo da dispensação da graça, e agora estão mortos, sem dúvida alguma foram para o inferno. E não é por terem sido menos espertos do que os que ainda estão vivos, nem por terem planejado as coisas de tal forma que não lhes assegurou o escape. Se pudéssemos falar com eles, um a um, e perguntar-lhes se, quando vivos, esperavam ser vítimas de tamanha miséria, sem dúvida ouviríamos todos dizer: "Não, eu nunca pensei em vir para cá. Eu tinha esquematizado as coisas de maneira bem diferente. Pensei que iria conseguir algo melhor para mim, que meu plano era adequado. Pensei em me precaver melhor, mas tudo aconteceu de maneira tão repentina. Não esperava por isso naquela época, e nem daquela maneira. Mas tudo veio como um ladrão. A morte foi mais esperta que eu. A ira de Deus foi rápida demais para mim. Oh!, maldita insensatez! Eu me gabava, e me deleitava em sonhos vãos quanto ao que faria no futuro. E justamente quando eu mais falava de paz e segurança, me sobreveio uma súbita destruição."
10. Deus não se sujeita a nenhuma obrigação, nem a nenhuma promessa de manter o homem natural fora do inferno por um momento sequer. Ele não fez absolutamente nenhuma promessa de vida eterna, ou de libertação ou proteção da morte eterna, senão àquelas que estão contidas na aliança da graça – as promessas concedidas em Cristo, no qual todas as promessas são o sim e o amém. Mas obviamente os que não são filhos da aliança da graça não têm interesse na mesma, pois não crêem em nenhuma das suas promessas, e nem têm o menor interesse no Mediador dessa aliança.
Portanto, apesar de tudo que os homens possam imaginar ou pretender sobre promessas de salvação, devido suas lutas pessoais e buscas incessantes, deixamos claro e manifesto que qualquer desses esforços ou orações que se façam em relação à religião, será inútil. A não ser que creiam em Cristo, o Senhor, de modo nenhum Deus está obrigado a conservá-los fora da condenação eterna.
Então, os homens impenitentes estão detidos nas mãos de Deus por cima do abismo do inferno. Eles merecem o lago de fogo e para ele estão destinados. Deus se acha terrivelmente irritado. Seu furor para com eles é tão grande quanto para com aqueles que já estão agora sofrendo o suplício da fúria de sua ira no inferno. Esses ímpios não fizeram absolutamente nada para abrandar ou diminuir sua cólera, portanto o Senhor não está de modo algum preso a qualquer promessa de livramento, nem por um momento sequer. O diabo espera por eles, o inferno já escancarou a sua boca para tragá-los. O fogo latente em seus corações agrava-se agora querendo explodir. E como continuam sem o menor interesse no Mediador, não existem meios, ao alcance deles, que lhes possa dar segurança. Em suma, eles não têm refúgio e nada onde se segurar. O que os retém a cada instante é a absoluta boa vontade divina e a clemência sem compromisso, sem obrigação, de um Deus enraivecido.

Aplicação
Essa mensagem pode despertar as pessoas não convertidas para o significado do perigo que estão correndo. Isso que vocês escutaram é o caso de todo aquele que não está em Cristo. Esse mundo de tormento, isto é, o lago de enxofre incandescente, está aberto debaixo de vossos pés. Ali se encontra o terrível abismo de chamas que ardem com a fúria de Deus, e o inferno com sua imensa boca escancarada. E vocês não têm onde se apoiarem, nem coisa alguma onde se segurarem. Não existe nada entre vocês e o inferno, senão o ar, e só o poder e o favor de Deus podem vos suster.

Provavelmente vocês não têm consciência dessas coisas, acham que vão conseguir se livrar do inferno, e não vêem nisso tudo a mão de Deus. E olham as coisas ao seu redor, como o bom estado de vossa saúde física, os cuidados que tomam de vossas vidas, e os meios que usam para vossa própria preservação. Mas essas coisas não representam nada. Se Deus retirasse sua mal, elas de nada valeriam para impedir-vos a queda; elas valem tanto como a brisa tênue que tenta sustentar uma pessoa no ar.

Vossas iniqüidades vos fazem pesados como chumbo, pendentes para baixo, pressionados em direção ao inferno pelo próprio peso, e se Deus permitisse que caíssem vocês afundariam imediatamente, desceriam com a maior rapidez, e mergulhariam nesse abismo sem fundo. Vossa saúde, vossos cuidados e prudência, vossos melhores planos, toda a vossa retidão, de nada valeriam para sustentar-vos e conservar-vos fora do inferno. Seria como tentar segurar uma avalancha de pedras com uma teia de aranha. Se não fosse a misericórdia de Deus, a terra não suportaria vocês por um só momento, pois são uma carga para ela. A natureza geme por causa de vocês. A criação foi obrigada a se sujeitar à escravidão, involuntariamente, por causa da vossa corrupção. Não é com prazer que o sol brilha sobre vocês, para que sua luz vos alumie para pecarem e servirem a satanás. A terra não produz de bom grado os seus frutos para satisfazer vossa luxuria. Nem está disposta a servir de palco à exibição de vossas iniqüidades. Não é voluntariamente que o ar alimenta vossos corpos, mantendo viva a chama dos vossos corpos, enquanto vocês gastam a vida servindo os inimigos de Deus. As coisas criadas por Deus são boas e foram feitas para o homem, por meio delas, servisse ao Senhor. Não é com prazer que prestam serviço a outros propósitos, e gemem quando são ultrajadas ao servirem objetivos tão contrários à sua finalidade e natureza. E a própria terra vomitaria vocês se não fosse a mão soberana d'Aquele a quem vocês tanto tem ofendido. Eis aí as nuvens negras da ira de Deus pairando agora sobre vossas cabeças carregadas por uma tempestade ameaçadora, cheia de trovões. Não fosse a mão restringidora do Senhor, elas arrebentariam imediatamente sobre vocês. A misericórdia soberana de Deus, por enquanto, refreia esse vento impetuoso, do contrário ele sobreviria com fúria, vossa destruição ocorreria repentinamente, e vocês seriam como palha dispersada pelo vento.

A ira de Deus é como grandes águas represadas que crescem mais e mais, aumentam de volume, até que encontram uma saída. Quanto mais tempo a correnteza for reprimida, mais rápido e forte será o seu fluxo ao ser liberada. É verdade que até agora ainda não houve um julgamento por vossas obras más. A enchente da vingança de Deus encontra-se represada. Mas, por outro lado, vossa culpa cresce dava dez mais, e dia a dia vocês acumulam mais e mais ira contra si mesmos. As águas estão subindo continuamente, fazendo sua força aumentar mais e mais. Nada, a não ser a misericórdia de Deus, detém as águas, as quais não querem continuar represadas e forçam uma saída. Se Deus retirasse sua mão das comportas, elas se abririam imediatamente e o mar impetuoso da fúria e da ira de Deus iria se precipitar com furor inconcebível, e cairia sobre vocês com poder onipotente. E mesmo que vossa força fosse dez mil vezes maior do que é, sim, dez mil vezes maior do que a força do mais forte e vigoroso diabo do inferno, não valeria nada para resistir ou deter a ira divina.

O arco da ira de Deus já está preparado, e a flecha ajustada ao seu cordel. A justiça aponta a flecha para vosso coração, e estica o arco. E nada, senão a misericórdia de Deus – um Deus irado! – que não se compromete e a nada se obriga, impede que a flecha se embeba agora mesmo do vosso sangue. Assim estão todos vocês que nunca experimentaram uma transformação real em vossos corações pela ação poderosa do Espírito do Senhor em vossas almas – todos vocês que não nasceram de novo, nem foram feitos novas criaturas, ressurgindo da morte do pecado para um estado de luz, e para uma vida nova nunca experimentada antes. Por mais que vocês tenham modificado a conduta em muitas coisas, e tenham possuído simpatias religiosas, e até mantido uma forma pessoal de religião com vossas famílias e em particular, indo à casa do Senhor, sendo até severos quanto a isso, mesmo assim vocês estão nas mãos de um Deus irado. Somente sua misericórdia vos livra de ser, agora, neste momento, tragados pela destruição eterna. Por menos convencidos que vocês estejam agora quanto às verdades ouvidas, no porvir serão plenamente convencidos. Aqueles eu já se foram, e que estavam na mesma situação que a vossa, percebem que foi exatamente isso que lhes aconteceu, pois a destruição caiu de repente sobre muitos deles, quando menos esperavam, e quando mais afirmavam vier em paz e segurança. Agora eles vêem que aquelas coisas nas quais puseram sua confiança para obter paz e segurança eram nada mais que uma brisa ligeira e sombras vazias.

O Deus que vos mantém acima do abismo do inferno vos abomina; ele está terrivelmente irritado e seu furor contra vocês queima como fogo. Ele vê vocês como apenas dignos de serem lançados no fogo. E seus olhos são tão puros que não podem tolerar tal visão. Vocês são dez mil vezes mais abomináveis a seus olhos do que é a mais odiosa das serpentes venenosas para olhos humanos. Vocês o têm ofendido infinitamente mais do que qualquer rebelde obstinado ofenderia a um governante. No entanto, nada, a não ser a sua mão, pode impedir-vos de cair no fogo a qualquer momento. O fato de vocês não terem ido para o inferno a noite passada e de terem tido permissão para acordar ainda aqui neste mundo, depois de terem fechado os olhos ontem para dormir, atribui-se ao mesmo favor. Não existe outra razão porque vocês não foram lançados no inferno ao se levantarem pela manhã, a não ser o fato da mão de Deus ter-vos sustentado. E não existe outra razão porque vocês não caiam no inferno neste exato momento.

Oh!, pecador, pense no perigo terrível que se encontra! É sobre uma grande fornalha de furor, sobre um abismo imenso e sem fim, cheio do fogo da ira, que você está pendurado, seguro pela mão de Deus, cujo furor acha-se tão inflamado contra você, como contra muitas pessoas já condenadas no inferno. Você está suspenso por uma linha tênue, com as chamas da cólera divina lampejando à tua volta, prontas para atearem fogo e queimar-te por inteiro. E você continua sem interesse no Mediador, sem nada onde se agarrar para poder se salvar, nada que possa afastar as chamas da cólera divina, nada de teu próprio, nada que tenha feito ou possa vir a fazer, para persuadir o Senhor a poupar tua vida por um minuto sequer. Considere, então, mais detidamente, vários aspectos dessa cólera que te ameaça com tão grande perigo.

1. A quem pertence essa ira? É a ira do Deus infinito. Se fosse somente a ira humana, mesmo a do governante mais poderoso, comparativamente seria considerada como coisa pequena. A ira dos reis é bastante temida, principalmente dos monarcas absolutos, que possuem os bens e as vidas de seus súditos inteiramente sob o seu poder, para serem usados quando bem entenderem. "Como o bramido do leão é o terror do rei; o que lhe provoca a ira peca contra a sua própria vida." (Pv 20.2). O súdito que enfurece este tipo de governante arbitrário, sofre os maiores tormentos que se possa conceber, ou que o poder humano possa infligir. Porém, os maiores principados da terra, em toda a sua grandeza, majestade e poder, mesmo revestidos de seus grandes terrores, não são mais do que vermes débeis e desprezíveis que rastejam no pó, quando comparados com o grande e todo-poderoso criador e rei dos céus e da terra. Mesmo quando estão enraivecidos e sua fúria chega ao máximo, é muito pouco o que podem fazer. Os reis da terra são, perante Deus, como gafanhotos. Valem menos que nada. Tanto o seu amor quanto o seu ódio são desprezíveis. A ira do grande Rei dos reis é muito mais terrível do que a deles, tal como é maior a sua majestade. "Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer". (Lc 12.4-5).

2. É à ferocidade de sua ira que vocês estão expostos. Lemos, com freqüência, sobre a ira de Deus, como por exemplo em Is 58.18. "Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus adversários." E também em Is 66.15 "Porque, eis que o Senhor virá em fogo, e os seus carros como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor, e a sua repreensão em chamas de fogo." E assim é em muitos outros lugares da Bíblia. Lemos também em ap 19.15: "... o lagar do vinho do furor da ira do Deus todo-poderoso." Essas palavras são incrivelmente aterradoras. Se estivesse escrito apenas a "ira de Deus", isso já nos faria supor algo bastante temível. Mas está escrito "o furor da ira de Deus", ou seja, a fúria de Deus, o furor de Jeová! Oh!, quão terrível deve ser esse furor! Quem pode exprimir ou conceber o que essas palavras contêm? Mas não é apenas isso que está escrito, e sim "o furor da ira do Deus Todo-Poderoso." Essas palavras dão a entender que uma grande manifestação de seu poder onipotente vai acontecer. Através dela ele infligirá aos homens todo o furor de sua ira. Assim como os homens costumam manifestar sua própria força através do furor de sua ira, a onipotência divina irá, da mesma forma, se enfurecer e se manifestar. Então, qual será a conseqüência de tudo isso? O que será do pobre verme que vier a sofrer todo este mal? Que mão serão tão fortes, e que coração conseguirá suportar tanto furor? A que terrível, inexprimível, inconcebível abismo de miséria irá chegar a pobre criatura humana que será vítima disso tudo!
Pensem bem, vocês que estão aqui agora, e que permanecem em estado pecaminoso. O fato de Deus vir a efetivar o furor da sua ira, torna implícito que ele infligirá esse castigo sem compaixão. Quando Deus olhar a indescritível aflição do vosso estado, e vir como vossos tormentos são absolutamente desproporcionais à vossa força, e como vossas pobres almas estão esmagadas, imersas em trevas eternas, não terá compaixão de vocês, não ira deter a execução de sua ira, ou, de forma alguma, tornar mais leve sua mão. Nessa hora Deus não usará de misericórdia para com vocês, nem conterá seu vento impetuoso. Ele não terá consideração para com o vosso bem estar, e nem irá evitar que vocês sofram. Na verdade, fará com que sofram na medida exata que sua rigorosa justiça vier a requerer. Nada será modificado só pelo fato de ser difícil para vocês suportarem. "Pelo que também eu os tratarei com furor; os meus olhos não pouparão, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos em alta voz, nem assim os ouvirei." (Ez 8.18). Deus está pronto, agora, a usar de compaixão com vocês. Hoje é o dia da misericórdia. Vocês podem clamar neste instante, e ter esperanças de alcançar sua graça. Mas quando o dia da misericórdia passar, vosso lamento, o pranto mais doloroso, os gritos, serão em vão. No que diz respeito ao vosso bem estar, vocês estarão completamente perdidos e alienados de Deus. O Senhor não terá outra opção senão a de entregar-vos ao sofrimento e à miséria. E vocês continuarão não tendo outra perspectiva, pois serão vasos de ira, preparados para a destruição. Não haverá outro uso qualquer para tais vasos, senão o de enchê-los da ira de Deus. Quando clamarem ao Senhor, ele estará tão longe de consolar-vos que, inclusive, está escrito a este respeito que Deus irá, simplesmente, 'rir e zombar' de vocês (Pv 1.25-26).
Vejam quão terríveis são estas palavras do grande Senhor: "O lagar eu o pisei sozinho, e dos povos nenhum homem se achava comigo; pisei as uvas na minha ira; no meu furor as esmaguei, e o seu sangue me salpicou as vestes e me manchou o traje todo." (Is 63.3). É quase impossível se conceber palavras que tragam em si uma manifestação maior destas três coisas: desprezo, ódio e fúria de indignação. Se clamarem a Deus por consolo, ele estará longe de querer vir consolar-vos, ou de querer demonstrar-vos interesse ou favor. Ao contrario, o Senhor simplesmente irá esmagar-vos sob seus pés. E apesar de saber que, ao pisotear-vos, vocês não poderão suportar o peso de sua onipotência, ainda assim ele não vai se importar, e irá esmagar-vos debaixo de seus pés, sem piedade, espremendo o vosso sangue e fazendo com que o mesmo espirre longe, manchando suas vestes, maculando seu traje. Ele não só irá odiar-vos, como devotará a vós o maior desprezo. Lugar algum será considerado próprio para vocês, a não ser debaixo de seus pés, para serem pisados como a lama das ruas.
3. A miséria a que vocês estão sujeitos é aquela que Deus vos infligirá, a fim de demonstrar a força da ira do Senhor, Deus tem em seu coração a intenção de mostrar aos anjos e aos homens, não só a excelência do seu amor, como a severidade de seu furor. Às vezes os governantes da terra resolvem mostrar a força de sua ira através de castigos extremos que mandam infligir sobre aqueles que os enfurecem. Nabucodonosor, o poderoso e arrogante rei do império dos caldeus, demonstrou seu furor quando, ao se irritar com Sadraque, Mesaque e Abdenego, ordenou que se acendesse a fornalha de fogo ardente sete vezes mais do que o normal. Como era de se esperar, a fornalha foi aquecida intensamente, até atingir o mais alto grau que poderia produzir. O grande Deus também quer revelar a sua ira, e exaltar sua tremenda majestade e grandioso poder através dos sofrimentos desmedidos de seus amigos. "Que diremos, pois, se Deus querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos da ira, preparados para a perdição." (Romanos 9.22). E visto que esse é o seu desígnio e o que ele determinou, ou seja, mostrar quão terrível e ilimitada é a ira, a fúria e a indignação do Senhor, ele o mostrará realmente. Será realizado algo horrendo, muito terrível. Quando o grande e furioso Deus tiver se levantado e executado sua terrível vingança sobre o mísero pecador, e o desgraçado estiver sofrendo o peso e o poder infinito de sua indignação, então Deus chamará o universo inteiro para contemplar a imensa majestade e o tremendo poder que nele existe. "Os povos serão queimados como se queima a cal, como espinhos cortados arderão no fogo." "Ouvi vós os que estais longe, o que tenho feito; e vós, que estais perto, reconhecei o meu poder. Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" (Isaías 33.12-14).
Assim será com vocês que não são convertidos, se permanecerem neste estado. O poder infinito, a majestade e a grandiosidade do Deus onipotente serão exaltados em vocês através da inexprimível força dos tormentos que vos sobrevirão. Vocês serão atormentados na presença dos santos anjos e na presença do Cordeiro. E quando estiverem nesse estado de sofrimento, os gloriosos habitantes do céu sairão para contemplar esse espetáculo horrendo, e verão como é a fúria do Todo-poderoso. E quando virem todas essas coisas, se prostrarão e adorarão seu grande poder e majestade. "E será que de uma lua nova à outra, e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor. Eles sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne." (Isaías 66.23-24).
4. É uma ira eterna. Já seria algo terrível sobre o furor e a cólera do Deus Todo-poderoso por um momento. Mas vocês terão de sofrê-la por toda a eternidade. Essa intensa e horrenda miséria não terá fim. Ao olhar para o futuro, vocês verão à frente uma interminável eternidade, de duração infinita, que irá devorar vossos pensamentos e assombrar vossas almas. E vocês irão se desesperar, com certeza, por não conseguirem nenhum livramento, termo, alívio ou descanso para tanta dor. Saberão também, que terão de sofrer até à última gota por longos séculos, por milhões e milhões de anos, lutando e pelejando contra essa vingança inclemente e todo-poderosa. Então, depois de passar por tudo isso, quando tantos séculos vos tiverem consumido, saberão que tudo não passa apenas de uma gota d'água quando comparado ao que ainda resta. Portanto, vosso castigo será, com certeza, infinito. Oh!, quem poderia exprimir o estado de uma alma em tais circunstâncias? Tudo o que pudermos dizer sobre o assunto, vai nos dar, apenas, uma débil e frágil visão da realidade. Ela é inexprimível, inconcebível, pois "Quem conhece o poder da ira de Deus?"
Que horrendo é o estado daqueles que diariamente, a cada hora, se encontram em perigo de sofrer tamanha ira e infinita miséria! Mas esse é o caso sinistro de toda alma que ainda não nasceu de novo, por mais moral, austera, sóbria e religiosa que seja. Queira Deus vocês pensassem em todas essas coisas, sejam jovens ou velhos. Há razões de sobra para acreditar que muitos daqueles que ouviram o evangelho certamente estarão expostos a esse tormento por toda a eternidade. Não sabemos quem são eles, nem o que pensam. Pode ser que estejam tranqüilos agora, escutando esta mensagem sem se perturbarem muito, e que estejam até se gabando de que, no caso deles, conseguirão escapar. Se soubéssemos que dentre os nossos conhecidos existe uma pessoa, uma só, sujeita a sofrer tal tormento como seria doloroso para nós encarar o assunto. Se conhecêssemos essa pessoa, sempre que a víssemos uma tal visão seria terrível para nós. Iríamos todos levantar grande choro, e prantear por sua causa. Mas, infelizmente, em vez de uma pessoa só, é provável que muitos se lembrem destas exortações somente no inferno! E inúmeras pessoas podem estar no inferno em breve tempo, antes mesmo do ano terminar. E aqueles que estão agora com saúde, tranqüilos e seguros, podem chegar lá antes do amanhecer. Todos os que dentre vocês continuarem até o fim em estado natural pecaminoso, e que conseguirem ficar fora do inferno por mais tempo, estarão lá também em breve. Sua condenação não tardará; virá de súbito, e provavelmente para muitos de vocês, de maneira repentina. Vocês têm toda razão em se admirarem de não estar ainda no inferno. É ocaso, por exemplo, de alguns conhecidos seus, que não mereciam o inferno mais do que vocês e que antes aparentavam ter possibilidade de estarem vivos agora tanto quanto vocês. Para o caso deles já não há esperança. Estão clamando lá em extrema penúria e perfeito desespero. Mas aqui estão vocês, na terra dos vivos, cercados pelos meios de graça, tendo a grande oportunidade de obter a salvação. O que não dariam aquelas pobres almas condenadas, desesperadas, pela oportunidade de viver mais um só dia, como que vocês desfrutam neste momento!
E agora vocês têm uma excelente ocasião. Hoje é o dia em que Cristo abre as portas da misericórdia de par em par, e se coloca de pé clamando e chamando em alta voz aos pobres pecadores. Este é o dia em que muitos estão se reunindo a ele, se apressando em chegar ao reino de Deus. Inúmeros estão vindo diariamente do norte, sul, leste e oeste. Muitos que estavam até bem pouco tempo nas mesmas condições miseráveis que vocês estão felizes agora, com os corações cheios de amor por Aquele que os amou primeiro, e os lavou de seus pecados com seu próprio sangue, regozijando-se na esperança de ver a glória de Deus. Como é terrível ser deixado para trás num dia assim! Ver os outros se banqueteando, enquanto vocês estão penando e se definhando! Ver os outros se regozijando e cantando com alegria no coração, enquanto vocês só têm motivos para prantear por causa do sofrimento de seus corações, e de lamentar por causa das aflições e vossas almas! Como podem vocês descansar por um momento sequer em tal estado de alma? Será que vossas almas não são tão preciosas como as almas daqueles que, dia a dia, estão se juntando ao rebanho de Cristo?
Não existem, porventura, muitos que, apesar de estarem há longo tempo neste mundo, até hoje não nasceram de novo, e por isso são estranhos à comunidade de Israel, e nada têm feito durante a vida, a não ser acumular ira sobre ira para o dia do castigo? Oh! senhores, o caso de vocês é, sem dúvida, extremamente perigoso. A dureza de vossos corações e a vossa culpa são imensas. Acaso vocês não vêem como geralmente pessoas de vossa idade são deixadas para trás na dispensação da misericórdia de Deus? Vocês precisam refletir e despertar de vosso sono, pois jamais poderão suportar a fúria e a ira do Deus infinito. E vocês que são rapazes e moças, irão negligenciar este tempo precioso que desfrutam agora, quando tantos outros jovens de vossa idade estão renunciando às futilidades da juventude e acorrendo céleres a Cristo? Vocês têm neste momento uma oportunidade, mas se a desprezarem, sucederá o mesmo que agora está acontecendo com todos aqueles que gastaram em pecado os dias mais preciosos de sua mocidade, chegando a uma terrível situação de cegueira e insensibilidade. E vocês crianças, que não se converteram ainda, não sabem que estão indo para o inferno onde sofrerão a horrenda ira daquele Deus que agora está encolerizado contra vocês dia e noite? Será que vocês ficarão felizes em ser filhos do diabo, quando tantas outras já se converteram e se tornaram filhos santos e alegres do Rei dos reis?
Queira Deus todos aqueles que ainda estão fora de Cristo, pendentes sobre o abismo do inferno, quer sejam senhoras e senhores idosos, ou pessoas de meia idade, quer jovens ou crianças, que possam dar ouvidos agora aos chamados da Palavra e da providência de Deus. Este ano aceitável do Senhor que é um dia de grandes misericórdias para alguns, sem dúvida será um dia de extremo castigo para outros. Quando negligenciam suas almas os corações dos homens se endurece, e a sua culpa aumenta rapidamente. Podem estar certos, porém, que agora será como foi nos dias de João Batista. O machado está posto à raiz das árvores; e toda árvore que não produz fruto, deve ser cortada e lançada no fogo.
Portanto, todo aquele que está fora de Cristo, desperte e fuja da ira vindoura. A ira do Deus Todo-poderoso paira agora sobre todos os pecadores. Que cada um fuja de Sodoma: " Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças ."
E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos aos homens”. “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. (II Coríntios 5.11-20; 6.2). “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” . (Isaías 55.6-7). Amém.


Sermão traduzido e publicado pela Editora PES .
 Fonte: http://www.monergismo.com/textos/advertencias/pecadores_maos_deus_irado.htm