Os oficiais também confiscaram televisores, aparelhos de DVD e outros equipamentos eletrônicos pertencentes aos cristãos. A maioria dos detidos faz parte da Full Gospel Church (Igreja do Evangelho Pleno, tradução livre), que está entre as denominações cristãs banidas pelo governo daquele país em 2002. A Eritreia só reconhece oficialmente quatro grupos religiosos: o islã, a Igreja Ortodoxa Eritreia, a Igreja Católica Romana e a Igreja Evangélica Luterana da Eritreia. Até membros de grupos cristãos reconhecidos não vêm escapando da perseguição. Em maio de 2007, oficiais eritreus depuseram Abune Antonios, o patriarca da Igreja Ortodoxa no país, e o confinaram em prisão domiciliar. O patriarca e vários membros daquela igreja ainda são mantidos sob custódia. Os agentes do governo comunistas da Eritreia já prenderam mais de 3 mil cristãos, mantendo-os sob condições desumanas, encarcerados em containers de metal, barracas militares e calabouços subterrâneos. Muitos têm morrido pelas torturas e pelos maus tratos nas prisões. O representante da ICC na África, Jonathan Racho, afirmou: “É com pesar que recebemos a notícia da detenção de mais 11 cristãos. O governo eritreu continua a maltratar os cristãos de seu país por praticarem a sua fé. Nós solicitamos à Eritreia que liberte imediatamente estes 11 cristãos e os mais de 3 mil que estão presos ilegalmente. E perguntamos: Onde está o clamor da comunidade internacional contra os abusos sofridos pelos cristãos da Eritreia?” Tradução: Joel Macedo Fonte Site Portas Abertas |
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Governo prende 11 cristãos em nova onda de perseguição
Você é assertivo?
Nas relações interpessoais, assertividade se refere a uma atitude positiva de respostas, nas quais todos os envolvidos sentem-se confortáveis e comprometidos com os resultados a serem alcançados.
O comportamento assertivo é o que torna a pessoa capaz de agir em seu próprio interesse e ser empático (colocar-se no lugar do outro para compreender a situação) Por exemplo, você chega cansado em casa e toca o telefone. É um amigo convidando-o para um bar. Sua vontade é dizer não, mas talvez, por não querer magoá-lo, você aceita o convite. Você acaba de dizer sim quando queria dizer não, ou seja, deixou de ser assertivo. O comportamento assertivo constrói uma comunicação saudável dentro de um grupo, seja ele de amigos ou profissionais.
Lógicas assertivas de conduta são expressões de sentimentos e sensações que orientam a dinâmica psicológica da pessoa em determinados momentos e contextos. Por exemplo: “preciso me anular, para ser aceito”; “Fazendo tudo o que me pedem, terei atenção”; “Vão me perceber, se eu der conta de tudo”; “Se eu expressar minha raiva, vão me rejeitar”. Essas cenas de conduta são construídas por marcas afetivas registradas em vínculos conflituosos.
Na vida pessoal a assertividade traz bem-estar porque a pessoa sente que tem as rédeas da própria vida em suas mãos. A assertividade diminui aquela necessidade de ter aprovação obrigatória de outras pessoas sobre seus atos. Com isso a pessoa torna-se mais autoconfiante e com sua auto-estima equilibrada.
Nossos sentimentos e nossas atitudes devem refletir o presente e propiciar uma perspectiva pessoal sobre os eventos com os quais você está defrontando. Compreender e expressar os sentimentos são a chave para o domínio de nós mesmos, para achar a verdadeira independência, que é atingir a autonomia sobre si mesmo. À medida que a pessoa se abre mais em relação a seus sentimentos, menos necessidade existe de se guardar das coisas ameaçadoras do mundo, porque, em vez de se ocultar dos sentimentos, a pessoa aberta usa-os como um guia que interpreta o mundo que ela está vivenciando. A realidade não pode ser compreendida sem levarmos em conta os sentimentos. A não assertividade é uma condição de desequilíbrio na qual os sentimentos – em vez de serem expressos – são presos numa armadilha. Impedir que os sentimentos se manifestem naturalmente nos faz usar defesas e exaure energias.
Quanto mais os sentimentos são reprimidos, menos energia você tem para ser você mesmo, menos aberto você se torna. Quando os sentimentos escapam para uma direção errada, as defesas tornam-se mais rígidas impedindo uma interação mais espontânea.
O primeiro passo para você se livrar de uma condição não assertiva é se permitir a si mesmo sentir e expressar qualquer emoção que você queira sentir, sem fazer um julgamento de valor. Simplesmente, sinta. Não tenha medo de sentir, pensando que mostrar uma determinada emoção o exibirá sob uma ótica desfavorável. Os seus sentimentos muito lhe podem dizer sobre o mundo e sobre você mesmo, mas eles não devem ser considerados evidência para provar seu valor. Não é simplesmente porque você tem sentimentos de raiva que faz de você uma pessoa “ruim”, assim como atitudes altruístas não fazem de você, necessariamente, uma “boa” pessoa.
Se alguém magoar seus sentimentos, ou lhe provocar dor, exprima sua dor para essa pessoa tão direta e francamente quanto possível. À medida que se torna aberto, você também se torna muito mais consciente de si mesmo. Você passa a identificar mais coisas a respeito de outras pessoas porque pode receber o que vem delas para você, sem distorcer o que vem dos outros com suas defesas.
Petronília Coelho – Psicóloga com formação Cognitivo-Comportamental
Fonte: Serena Psicologia
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O que a pontualidade fala sobre você

Pontualidade conta. Um profissional pontual demonstra controle sobre o próprio tempo, sugere responsabilidade e capacidade de cumprir o que promete. Além disso, toda vez que alguém chega atrasado, passa a mensagem de que a outra pessoa não está no topo de suas prioridades.
Pontualidade demonstra estabilidade
Estar sempre a tempo diz às outras pessoas que você está acima dos pequenos problemas e atrasos, que sabe predizer inconvenientes, mudar planos e se adaptar a dificuldades.Por outro lado, comparecer compulsivamente atrasado a compromissos deixa a imagem de irresponsável ou eterna vítima dos pequenos problemas. Ou seja, por falta de caráter ou de sorte, uma pessoa difícil de confiar.
Pontualidade demonstra Integridade
Extensão natural do respeito ao tempo alheio, a pontualidade é um valor moral. Quando se marca um compromisso, faz-se uma promessa de se estar em um determinado local, em uma determinada hora. E promessas quebradas, ainda que pequenas, ferem a imagem profissional.A única maneira de construir um círculo consistente de confiança em seu networking é cumprir rigorosamente seus compromissos assumidos, e isso começa obedecendo pontualmente sua agenda.
Pontualidade demonstra que você valoriza as outras pessoas
Pessoas de negócios são ocupadas, e têm outros compromissos além deste agendado com você, e um atraso grave em um compromisso provoca uma bola de neve de atrasos que pode arruinar um dia inteiro.Ser pontual transmite uma mensagem muito direta: eu respeito seu tempo, eu respeito você.
Pessoas que têm o costume de chegar atrasadas geralmente têm uma resposta pronta: eu chego a tempo no que realmente interessa. Qual a mensagem implícita? Esse compromisso agora, em que ele está atrasado, não tem verdadeira importância, bem como as pessoas que estão torrando seu tempo o esperando.
Há ainda os que se atrasam para exibir sua importância pessoal, gerando uma expectativa coletiva pela sua presença. Na sua lógica, a pessoa mais importante não deve esperar por outras menos importantes, por isso chega por último.
Pontualidade demonstra valor por si próprio
Por fim, pontualidade demonstra que você respeita e valoriza seu próprio tempo. Pessoas pontuais valorizam o próprio negócio a ponto de não deixar o trânsito atrapalhar os compromissos que trazem dinheiro para o bolso.Pontualidade constante deixa claro a todos quais suas prioridades: seus negócios e seus clientes. E quem não quer trabalhar com alguém assim?
E você? Como encara a importância da pontualidade? como se sente quando alguém chega atrasado? Deixe um comentário!
Esta é a minha versão pessoal para o texto Puctuality Counts
Fonte Meta Executiva
Nota minha:
observando esse texto rico sobre pontualidade, quero expandir essa visão para a igreja, e deixo um questionamento para meditação.
Qual sua motivação para chegar no horário em seu trabalho? e Qual a sua motivação para chegar no horário em seus compromissos com Deus?
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Alegria é fruto do Espírito

“Na presença de Deus existe abundância de alegria, em sua destra existem delícias perpetuamente” (Salmos 16:11). Creio que a presença de alegria nos dá a resistência para permanecermos contra o inimigo, para superar as circunstâncias negativas e herdar nossa terra prometida.
Como permanecer cheios do Espírito? Uma forma muito importante é mantendo a mente e boca cheias da Palavra e não dos problemas. Josué 1:8 diz: “Não cesse de falar deste Livro da Lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito, então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido”. Josué foi instruído pelo Senhor a manter a Palavra e não o problema em sua boca e mente.
Como Josué, se nós queremos tornar nossa caminhada próspera e bem-sucedida nesta vida, definitivamente precisamos colocar nosso pensamento e nossas palavras em outra coisa que não seja nos problemas que enfrentamos. Em outras palavras, precisamos parar de pensar e de falar nos problemas. Se pensarmos muito no problema vamos falar nele, e nossas palavras podem mexer com nossas emoções o que normalmente nos deixa chateados. Se existir algum propósito para tocar no assunto, então faça. De outra maneira, entregue a Deus esta situação e não fale mais sobre isso. Preencha sua mente e sua boca com as palavras das Escrituras para que isso possa lhe tranqüilizar que Deus está no controle e ele é capaz de cuidar de tudo o que você confia a ele.
Outra forma de estar cheio de alegria é ter um propósito de escolher um louvor e mantê-lo em seu coração e em seus lábios durante todo o dia . Isaías 61:3 diz que Deus tem nos dado vestes de louvor ao invés de espírito angustiado. Estas “vestes” de louvor são nossas, mas temos que escolher vesti-las todos os dias, da mesma forma que temos que escolher outras peças de roupas. Paulo e Silas escolheram cantar e louvar a Deus quando estavam presos numa prisão em Filipos e como resultado, o coração de Deus foi tocado e isso gerou uma ação. Ele quebrou as correntes e abriu as portas da prisão libertando-os. Uma coisa interessante foi que, o louvor deles não afetou apenas a eles, mas a todos que estavam na prisão. Todas as correntes da prisão foram quebradas e até o carcereiro entregou sua vida a Cristo.
Como Paulo e Silas, Abraão entendeu o poder de louvar a Deus. Romanos 4:20 diz: “não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus.” Abraão não permitiu que seu coração se entristecesse enquanto aguardava o cumprimento das promessas de Deus. Ao invés disso, ele deu glórias e louvores ao Senhor. Como resultado ele foi fortalecido e sua fé aumentou até o momento em que ele viu a promessa se cumprir. O Senhor fará o mesmo por você e por mim. Nós também vamos crescer fortes e seremos cheios de poder pela fé à medida que escolhermos dar louvores e glórias a Deus.Fonte Site Joyce Mayer
Pastor iraniano enfrenta execução
O pastor Youcef Nadarkhani, líder da igreja em Rasht, no Irã, foi preso em 13 de outubro de 2009 por questionar a prática de educação islâmica de estudantes cristãos - incluindo seus próprios filhos – que obriga a leitura do Alcorão na escola. Sua execução, inicialmente prevista para 24 de outubro, foi adiada para uma data desconhecida pelas forças de segurança na esperança de que Youcef renunciasse a Cristo e voltasse ao islamismo. Uma vez que o veredicto final do tribunal é entregue, o pastor Youcef terá 20 dias para recorrer ao Supremo Tribunal Federal. A esposa do pastor Youcef, Fatemeh Passandideh, foi presa em 08 de junho e sentenciada à prisão perpétua. No entanto, depois de uma apelação, ela foi liberada após uma audiência de 11 de outubro. Embora sua esposa tenha sido absolvida, é improvável que o seja concedido o mesmo ao marido pois a sua atividade cristã era mais proeminente e sua acusação mais grave. Em uma carta à comunidade cristã internacional, o pastor Youcef tomou coragem e consolou os cristãos ao redor do mundo: "O que temos hoje, é uma, mas não insuportável situação difícil, porque Ele não nos prova mais do que a nossa fé pode suportar... Devemos considerar essas situações e as prisões como uma oportunidade para testemunhar o Seu nome." Pedidos de oração: • Ore para que o pastor Youcef Nadarkhani encontre coragem e confiança no Senhor. Ore também para que se for vontade de Deus, ele seja liberado e se não, que ele exemplifique a Cristo e dê glória a Deus em seu chamado para sofrer pelo nome de nosso Salvador. • Ore pela esposa do pastor e seus dois filhos para que Deus sustente-os durante este período de grande provação. E que eles permaneçam firmes na fé e perseverem em face da tirania e da perda. • Ore pelos cristãos iranianos para que não sejam intimidados ou se cansem, mas compartilhem o Evangelho com coragem e procurarem orientação do Senhor e a graça diariamente. Fonte: Missão Portas Abertas |
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Administradores do presente e do futuro
Seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro, tudo é vosso (1 Co 3.22b)
O apóstolo Paulo disse que duas coisas em particular nos pertencem: o presente e o futuro. Portanto, até certo limite, podemos fazer aquilo que queremos. Somos donos do nosso presente e do nosso futuro. Que responsabilidade! Mas Paulo acrescenta: Tudo é vosso; e vós, de Cristo, e Cristo de Deus (1 Co 22b,23a).
Neste trecho, percebemos que somos propriedade de Deus, daquele que nos dá um presente e um futuro para administrar. E cabe a cada um de nós usar o tempo da melhor maneira possível, dando sempre o nosso melhor nas áreas espiritual, emocional, física e material, para que possamos produzir frutos notáveis.
Certamente, o presente é o mais importante para nós porque o futuro ainda não chegou. No entanto, devemos construir o nosso amanhã desde já, pois nossa vida se assemelha a uma seara: colheremos o que tivermos semeado (Gl 6.7).
Nunca se esqueça de que o seu futuro está implícito no seu dia-a-dia. O que você semear hoje, seja bom ou ruim, vai interferir no seu futuro. Contudo, ainda há cristãos que se surpreendem quando colhem fracassos no seu amanhã, pois se esquecem de que semearam tudo o que era necessário para colher a derrota.
Alguém já disse: “Nossa vida, com seu passado e seu futuro, para Deus, é sempre presente”. O dia de hoje é o mais importante. É neste dia que Deus nos espera de braços abertos para intervir em nossa vida.
Tudo que aconteceu ontem e ocorrerá amanhã pertencem ao nosso agora. Mesmo cientes disso, temos muita dificuldade de viver o hoje! Não sabemos usufruir do tempo que vivemos, sendo que a melhor maneira de aproveitar o nosso hoje é simplesmente estar em comunhão com Aquele que disse: Eu sou o que sou, e vive um eterno presente.
Eis algumas questões que todo cristão espiritualmente vigilante deve colocar para Deus: O que o Senhor está preste a fazer? O que vai me dizer? O que deseja dar-me e pedir a mim? O que quer que eu faça?
É assim que deve ser. Nosso viver diário tem de estar em sintonia com o Espírito Santo. Em Hebreus 3.15, está escrito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração. Nosso coração se endurece quando não bate no ritmo do Deus vivo, quando vive ruminando o passado, ou ansioso com o futuro. Com isso não desfrutamos das promessas de Deus em nosso presente.
Pergunte ao Senhor: “Pai, qual é a palavra que o Senhor tem para o tempo em que vivo? Para o lugar no qual eu me encontro? Para minha vida sentimental? Para minha área profissional? Para o ministério em que atuo?” E não se esqueça do que alerta em Eclesiastes 3.4: há tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar... Há tempo para tudo!
Você consegue compreender o tempo em que vive? Pois é tempo de ação, de buscar a Deus, de dar testemunho com a sua vida! Existem muitas pessoas sofrendo porque não param para analisar, entender e mudar o seu estilo de vida. Ainda não se deram conta de que os tempos mudaram e vão continuar mudando.
Que possamos pedir a Deus discernimento espiritual e sabedoria (Tg 1.5,6). E que sejamos também como os homens de Issacar, que tinham entendimento para saberem o que Israel deveria fazer (1 Cr 12.32) em qualquer circunstância. Que o Senhor aguce os nossos ouvidos a cada manhã para que ouçamos Sua voz!
FONTE; SITE MULHER VITORIOSA
Cumplicidade no casamento
Vivemos em uma época em que as relações afetivas têm variado, e muito. No passado havia paquera, namoro, noivado e casamento. Agora, dependendo do grau do compromisso, da qualidade do vínculo, da frequência e intensidade dos encontros, as uniões assumem caráter diferente. A quantidade de modos de “ficar” atordoa quem se dispõe a entender o que isso significa.
Um princípio que sempre regeu as relações é o de que quanto maior o grau do compromisso, maior a cumplicidade e fidelidade. Contudo, temos visto, infelizmente, cônjuges que agem como se fossem meros “ficantes”. Eles costumam fazer do seu parceiro o principal assunto em conversas com seus amigos e até estranhos, mas não de modo positivo. Eles denigrem a imagem do outro em qualquer lugar, para qualquer um.
Recentemente, participei de uma reunião em que uma mulher resolveu falar mal de seu marido. Começou a descrever os modos rudes dele no trânsito, o comportamento agressivo para com ela e os filhos. Ela até encontrava justificativa para ele ser assim. Dizia que essa agressividade era fruto dos problemas que ele tivera com a mãe alcoólatra.
Aquela mulher narrava os detalhes da infância miserável do marido e, assumindo uma atitude ostensivamente superior, garantia que na família dela jamais aconteceram coisas semelhantes. Ora, e o que é o marido senão integrante da família dela?
Na mesma reunião, outras participantes acrescentaram à conversa exemplos de como as sogras haviam “estragado” os respectivos maridos. No entanto, nenhuma se deu conta de que, ao criticar e desqualificar seu parceiro, desqualificava e aniquilava a si mesma.
Isso não parece óbvio para a maioria das pessoas. Homens e mulheres criticam o comportamento do cônjuge como se não compartilhasse a vida com os mesmos. Em tempos de reality shows, perdemos a noção de discrição, de intimidade e de companheirismo. Privacidade está fora de moda. Falar mal do companheiro tem se tornado habitual.
Casais que vivem juntos completam-se e, querendo ou não, tornam-se uma só carne. Isso é inquestionável, daí ser muitas vezes impossível identificar de quem é totalmente a culpa quando a relação vai mal. Se um é ruim, é pouco provável que o outro seja melhor.
Ao longo da vida em comum, o casal se adapta para viabilizar a relação. Se uma pessoa compartilha a vida com outra, mesmo que isso seja ruim, já desenvolveu mecanismos para a manutenção do vínculo. Além do mais, os cônjuges refletem as escolhas um do outro.
É verdade que, ao menos no início, com a convivência, nossas idealizações não se sustentam. Então, descobrimos que nos casamos com alguém que foi idealizado por nós, e não com a pessoa “real”. Em outras palavras, com o passar dos anos, nossa ficha cai, e percebemos quem a pessoa é em toda sua essência. Mas, quando continuamos ao lado desse alguém, confirmamos a escolha que fizemos.
Sendo assim, seja uma pessoa discreta, reservada quanto ao seu relacionamento. Se precisar de ajuda no seu casamento, busque uma terapia de casal, um aconselhamento pastoral. É muito importante para o crescimento espiritual, emocional, físico e material do casal. Não fique denegrindo a imagem do seu cônjuge para outras pessoas. Expor os defeitos do marido é expor os nossas em dobro.
Que as palavras de nossa boca sejam sempre para o louvor do Deus amado e eterno (Leia Tiago 3.9,10). Se não puder falar bem do seu cônjuge, não fale mal nunca.
A autora do artigo, Drª Elizete Malafaia, é psicóloga, terapeuta de família, formada em Teologia e coordenadora do Grupo de Terapeutas Cristãos
Um princípio que sempre regeu as relações é o de que quanto maior o grau do compromisso, maior a cumplicidade e fidelidade. Contudo, temos visto, infelizmente, cônjuges que agem como se fossem meros “ficantes”. Eles costumam fazer do seu parceiro o principal assunto em conversas com seus amigos e até estranhos, mas não de modo positivo. Eles denigrem a imagem do outro em qualquer lugar, para qualquer um.
Recentemente, participei de uma reunião em que uma mulher resolveu falar mal de seu marido. Começou a descrever os modos rudes dele no trânsito, o comportamento agressivo para com ela e os filhos. Ela até encontrava justificativa para ele ser assim. Dizia que essa agressividade era fruto dos problemas que ele tivera com a mãe alcoólatra.
Aquela mulher narrava os detalhes da infância miserável do marido e, assumindo uma atitude ostensivamente superior, garantia que na família dela jamais aconteceram coisas semelhantes. Ora, e o que é o marido senão integrante da família dela?
Na mesma reunião, outras participantes acrescentaram à conversa exemplos de como as sogras haviam “estragado” os respectivos maridos. No entanto, nenhuma se deu conta de que, ao criticar e desqualificar seu parceiro, desqualificava e aniquilava a si mesma.
Isso não parece óbvio para a maioria das pessoas. Homens e mulheres criticam o comportamento do cônjuge como se não compartilhasse a vida com os mesmos. Em tempos de reality shows, perdemos a noção de discrição, de intimidade e de companheirismo. Privacidade está fora de moda. Falar mal do companheiro tem se tornado habitual.
Casais que vivem juntos completam-se e, querendo ou não, tornam-se uma só carne. Isso é inquestionável, daí ser muitas vezes impossível identificar de quem é totalmente a culpa quando a relação vai mal. Se um é ruim, é pouco provável que o outro seja melhor.
Ao longo da vida em comum, o casal se adapta para viabilizar a relação. Se uma pessoa compartilha a vida com outra, mesmo que isso seja ruim, já desenvolveu mecanismos para a manutenção do vínculo. Além do mais, os cônjuges refletem as escolhas um do outro.
É verdade que, ao menos no início, com a convivência, nossas idealizações não se sustentam. Então, descobrimos que nos casamos com alguém que foi idealizado por nós, e não com a pessoa “real”. Em outras palavras, com o passar dos anos, nossa ficha cai, e percebemos quem a pessoa é em toda sua essência. Mas, quando continuamos ao lado desse alguém, confirmamos a escolha que fizemos.
Sendo assim, seja uma pessoa discreta, reservada quanto ao seu relacionamento. Se precisar de ajuda no seu casamento, busque uma terapia de casal, um aconselhamento pastoral. É muito importante para o crescimento espiritual, emocional, físico e material do casal. Não fique denegrindo a imagem do seu cônjuge para outras pessoas. Expor os defeitos do marido é expor os nossas em dobro.
Que as palavras de nossa boca sejam sempre para o louvor do Deus amado e eterno (Leia Tiago 3.9,10). Se não puder falar bem do seu cônjuge, não fale mal nunca.
A autora do artigo, Drª Elizete Malafaia, é psicóloga, terapeuta de família, formada em Teologia e coordenadora do Grupo de Terapeutas Cristãos
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